terça-feira, 15 de julho de 2014

Ilusão de uma Mente Demente



Você acorda todo dia sabendo que tem uma nova chance de provar que melhorou nem que seja um pouco, pena que todo o mundo tem essa chance. A diferença entre um ser humano e uma mente demente é a ilusão de que você esta certo. Você lê os meus textos, incomoda meus queridos, fere suas emoções, você já a fez chorar, se lembra disso? Eu não me importo o quanto você me ataca ou tenta. Mas não toque na única coisa que eu quero defender. Você me prova que independente do tempo que se passa você continua… Sendo… O mesmo… Moleque mimado de sempre.
Você não é especial, você não é relevante, você sim é vazio. Espero que você leia esse texto por completo, espero que não faça como eu prevejo de ir enche-lá novamente com suas palavras vazias e non sense.
Você sabe meus contatos, sabe como me achar, quer conversar agora ou sair para beber? Garotinho mimado?
Fale o que quiser de mim, mas não, a envolva.

Por: Lobo

SOMBRAS


É noite de terça feira, 21/06 … Noite do Yule, Solstício de inverno. Ando só pelas ruas da minha cidade, uma rede complexa de prédios, putas e mendigos. Muitos becos, muita escuridão. Um arrepio subiu pela minha coluna e eu juro ter ouvido o uivar de um Lobo… Estou ficando louco, é minha única explicação, estou ficando demente. Por um momento sinto um peso sobre meus ombros, uma sombra se mostra e desaparece. É o sono, só pode ser, saco meu maço de cigarros, coloco na boca, pego o isqueiro zippo, no qual tem uma inscrição “Scáthanna agus bás”, acendo e trago, seguro por um momento, e jogo a fumaça. Por um segundo tudo ficou embaçado e outro uivo eu ouvi, a fumaça que acabei de jogar parece bater em alguma coisa… É eu realmente preciso dormir. Falta pouco para chegar em casa agora, duas esquinas, tudo fechado exceto por um buteco vagabundo, resolvo entrar pra tomar uma dose antes de ir pra casa, whisky, forte, velho, encorpado. Entro com o cigarro na boca, quase 3 da manhã, foda-se a proibição de fumar em locais fechados, dose dupla, a bebida bate no meu estômago e minha cabeça gira um pouco, amaciando um pouco minhas sensações, no bar somente o atendente e um rapaz que me olha desde que entrei, novo, 20 anos, escorado num canto da parede, cabelo curto, ruivo, um cavanhaque desenhado, uma expressão de quem já me viu antes, foda-se ele também, mais um trago no cigarro e outro arrepio sobre, essa porra já esta me irritando.

Termino minha dose, jogo 20 reais na mesa, o atendente pega e não diz nada, saio do bar e vou terminar meu caminho, 3:30 da madrugada, preciso dormir. Já teve aquela sensação de estar sendo observado, olho pra trás e não vejo nada, quando olho pra frente tem algo na esquina… um frio nos ossos me pega, um frio que nunca mais espero sentir… uma sombra na vertical, começo a respirar pela boca e aquele ar branco sai … não estava tão frio assim, na verdade nem um pouco de frio… estou parado sem conseguir me mover, meu cigarro queimando meus dedos e eu não estou sentindo, tudo o que vejo, tudo o que sinto é aquela sombra sugando minha vida. De repente a sombra desaparece e ela esta do meu lado… seus dedos gélidos nos meus ombros, uma voz de fumaça sai do seu corpo …. “mbaineann tú dom” Não… não sei o que isso significa… não, não quero saber o que isso significa… começo a correr e escuto uma risada vinda das minha costas, continuo correndo, viro a esquina e fico paralisado … estou no centro de SP porra como isso é possível…. eu estou ficando louco… tem um Lobo na minha frente… Cinza, olhos claros como a lua… eu não sei o que sinto, não é medo, não é felicidade, não é alívio, não sei o que é … o Lobo olha pra mim, seus olhos parece quebrar meu interior, seus olhos estão vasculhando minha alma… o silencio é quebrado por seu uivo, longo, alto, aterrorizador, eu sinto aqueles dedos gelados na minha nuca e o rosnar do lobo… eu não sei o que fazer, eu ando pra frente, olho pra trás e aquela sombra esta atrás de mim de novo, o Lobo não me deixa passar, ele continua rosnando, não sei se é pra mim ou pra aquela sombra infernal, estou tremendo, estou me cagando de medo, entre dois seres que sabe-se la da onde vieram … um lobo e uma sombra… eu estou no meio… olho pro Lobo e ele salta em minha direção, a sombra vem pra cima de mim … e tudo que eu sei nesse momento é que estou na minha cama… vestido com as roupas de ontem.

Levanto olho ao redor, o sol entrando no meu quarto, uma dor no meu peito, tiro a camisa e agora sim eu tenho certeza de que perdi o Juízo… no meu peito tem a marca de uma pata do lobo, queimada na minha pele… Tudo o que sei agora é que não foi um sonho, mas não foi real, foi tão real quanto um sonho, foi tão irreal quanto a vida, uma queimadura cicatrizada no meu peito, eu preciso de álcool, vou até a cozinha e na parede esta escrito a sangue “Você me pertence”. Fico congelado por 5 minutos olhando pra parede… e como um dejavú … um Uivo ecoa em minha casa.


Por: Lobo.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Creepy do Liker: Corpses Factory



Há um tempo, Henry ouvira falar sobre uma fábrica um pouco longe de sua casa. Muitas histórias e lendas sobre essa fábrica rondavam pela cidade: mitos assombrados, corpos que andam pela fábrica, sangue que sai espontaneamente das portas, gritos... Mas, para o jovem, nada disso era um “Parkour”. Sempre perguntava para os pais, e a única coisa que ouvia era: Não sabemos de nada, e mesmo que haja algo verdadeiro sobre essa fábrica, não se aproxime dela. Mesmo depois de muitos avisos, o jovem se sentia cada vez mais confiante de ir lá, até que um dia perguntou a sua avó sobre o local abandonado.


Ela: Henry... aquela fábrica pertencia a um casal de cientistas, que tinham como função pesquisar e manusear todos os tipos de aberrações genéticas. Muitos pesquisadores utilizavam o local como biblioteca por conter uma fonte muito extensa de informações sobre cadáveres, cromossomos, etc., e que também, eles utilizavam corpos de mendigos e, com autorização, dos mortos de um cemitério aqui perto. *COUGH COUGH * Sei também que um dia tiveram uma filha, que era extremamente apegada aos estudos genéticos, nada mais. Um dia muito chuvoso, creio que um experimento dessa garotinha deu errado, e ela entrou em pura insanidade, matando todos da fábrica, sem que um pudesse escapar. Mas... quanto a ela... *COUGH COUGH COUGH COUGH COUGH*

(a pobre velha já não tinha ar como quando era jovem: sua bronquite e falta de ar atacaram novamente, e Henry recolheu-se para seu quarto).

O jovem, agarrado ao travesseiro, continuava com as duvidas na cabeça. Deveria ele atravessar a cidade e ir para a fábrica, procurar por vestígios? Provavelmente o local abandonado tenha sido invadido por sem-teto, ou demolido pelo governo. Mas ainda queria procurar respostas para o que houve no local.

Durante a noite, com uma pequena bolsa vermelha, o garoto de cabelos negros e cacheados decidiu encaminhar-se para as respostas. Colocou um sanduíche na mala, levou seu celular também para caso quisesse ligar (emergência).

Depois de 30 minutos de caminhada, finalmente chegou no local. Tudo era muito escuro, e não havia indícios de casas ou moradores por perto. O local cheirava a ferrugem e poluição, embora (com certeza) não houvesse máquinas ou algo do tipo funcionando. A chaminé estava inativa naquela hora, e deveria estar há anos também. Com a mão na boca pelo cheiro forte, encaminhou-se para o grande portão da fábrica, a qual estava fechada. Há uns 12 passos, havia uma janela quebrada: um pulo e era possível a entrada no local. Depois do salto (havia uma pedra perto) o garoto entrou, embora tenha cortado uma parte de sua perna. Muito sangue estava saindo, não era possível estancar com as mãos. Decidiu continuar a caminhada, embora estivesse com muita dor. O local tinha muita, mas muita poeira e teia de aranha. Uns 3 corvos estavam mortos perto da janela. Viu uma espécie de “placa” que, com um assopro, muita poeira saiu. Verificou que estava no salão principal da fábrica, e que se atravessasse um portão ao norte da fábrica, chegaria no salão de máquinas (logo ao oeste, havia o centro de pesquisa). Depois de uma caminhada, chegou perto de algumas das máquinas, mas notou que muitas delas estavam muito limpas. Algumas, também, faziam o “wruunn”, como se estivesse funcionando. Havia alguém na fábrica, e o celular do jovem, sempre em mãos, para iluminar o local. Estava sempre olhando para trás, para auto-segurança. Caminhando (com muita dor) pela sala, seus passos cada vez mais lentos (pela fraqueza e tontura da poluição) precisavam de um descanso, mas sabia que não podia parar: o local era hostil para ele. Quando encostou a mão (sem querer), deu um grito, pois estava a uma altíssima temperatura: parte de sua mão queimada já estava formando bolhas.

*BRUM*

Alguma coisa havia sido derrubada, e não foi ele quem havia derrubado. Ele ficou paralisado, desligando a luz do celular. Tapou a boca novamente para impedir a respiração, embora os batimentos cardíacos estivessem a mais de 115 por minuto. De repente, um beep no celular: era uma mensagem nova, escrita -Consigo ver você daqui de cima. Que feio bisbilhotar a casa dos outros...-. Henry começou a chorar de medo, e saiu correndo, desorientado, no meio das máquinas, embora algumas estivessem muito quentes. Seu pé tropeçou em uma tremenda quantia de fios, fazendo-o tropeçar e cair de cara no chão empoeirado. Seus olhos ardiam pelo choro e poeira, e som de passos de aproximavam. Sua perna cortada, agora estava com uma fratura exposta. Sua mala estava longe demais para alcançar.

???: Como que você entrou aqui?

Um enorme lenço de clorofórmio tomou seu rosto, fazendo-o desmaiar.

Quando acordou, ele estava numa espécie de maca mecânica. Estava em posição vertical, quase que seus pés alcançando o chão. Todo o seu corpo estava amarrado com um cinto, e sua perna, toda ensanguentada e fora dos cintos. Mesmo com a tontura, foi possível escutar o som de passos. O celular jogado no chão, com a luz acesa, não podia iluminar muito bem o horizonte daquele local, sem contar que parte do sangue (ainda não seco) no chão, estava muito próximo do celular.

???: Onde está... ONDE ESTÁ??? ONDE???! Heh... achei! Achei o álcool!

Aquela pessoa aproximou-se, não era possível ver seu rosto por causa do cabelo bagunçado e ensebado. Um óculos grande na cara refletia a luz do celular, impossibilitando de ver os olhos.

???: Deixe-me limpar sua ferida, isso está nojento, assim como você.

A pessoa colocou um lenço de álcool encima da ferida, pressionando fortemente o osso contra a carne. Henry gritava e debatia-se desesperadamente, chorando.

???: PARE DE SE MEXER, GAROTO!

Gotas de álcool caiam sobre a carne do garoto, quando *CRACK* o osso quebrou novamente. Henry gritava muito mais alto agora.

???: MAS QUE MERDA! EU DISSE PARA PARAR DE SE MEXER!!

Henry apertava o cinto preso a sua coxa com muita força, mas isso resultou na perfuração da carne. Ele mordia seus lábios com muita força, cortando diversas vezes (havia muito sangue de tanta força).
A pessoa saiu de perto do garoto, indo direto para uma das máquinas. Ela pegou uma espécie de machado e foi direto para o garoto.

???: Você está se machucando demais, deixe-me acabar com isso.

Soltou um pouco o cinto do braço esquerdo, puxando e deixando para fora da maca. Levantou o machado e começou a cortar, sem parar, a partir do ombro do garoto. O garoto se debatia mais, impedindo que fosse apenas um único corte num único local: seu ombro estava totalmente deformado, com muitos dos músculos locais escorrendo. Sangue esguichava e esguichava, sem parar, até que, com uma 4ª machadada, o braço do garoto saiu.

???: Pronto! Não faça o mesmo com o direito, senão vou ter que arrancar.

A pessoa tomou o braço do garoto nas mãos, levando para cima da máquina.

???: Ei garoto! Acorde! Preste atenção nisso agora! – disse sorrindo – Vou te ensinar a fazer tinta, qualquer cor.

Ligou a máquina e o barulho tomou o local. Um grande braço mecânico surgiu do nada, com um grande bisturi no meio.

???: Agora que está parado, respire fundo.

A pessoa acionou uma alavanca próxima, e o bisturi foi em direção ao pescoço, perfurando e jorrando sangue. O sangue (tanto o do chão, quanto o do pescoço) atingiu o celular caído, tendo um curto circuito e desligando o celular.

???: Mas... como empalharei o corpo agora, nesse escuro?

Tocando em todos os lugares, encaminhando-se para a maca do garoto, retirou o cadáver de lá. Com suas próprias mãos, a pessoa foi retirando friamente a carne do garoto, ossos (caso conseguisse) e tudo mais. Levou o tecido do corpo para uma sala cheia de cadáveres, jogando-o encima de todos.

???: Com essa carne, dá para fazer a tinta.

Com um pouco de luz da fábrica, achou e pegou um papel sulfite (um tanto amarelado) e começou a apertar a carne (que se desfazia aos poucos) sobre. Um pouco de sangue escorria. Ela pegou seu dedo, e começou a desenhar uma fábrica, e muito lixo em volta da fábrica.

???: Queria ter empregados para me ajudar a limpar minha casa...

Retirou o jaleco, as luvas e a máscara, dirigindo-se para a sala dos empalhados.

???: Mamãe, papai! Descobri uma coisa nova!

Abraçou os dois cadáveres empalhados, colocou um do lado do outro e jogou o jaleco encima como um cobertor.

???: Boa noite mãe, boa noite, pai.

Sobre o jaleco, era possível ler: B.I.O. Beatriz.


Por: Bia

Creepy do Liker



Olá, você mesmo, consegue me ver? Não? Saiba que estou aí com você, ao seu lado.

Quer me ver? Olhe para trás, viu algo com o canto dos olhos? Ainda não sabe quem sou, não é?

Outra dica: sempre que algo fora da sua "realidade" acontece, a culpa é minha. Mas afinal, o que é realidade? "É algo que não é real." você pensa assim?

Está errado.

Isso sou eu, e aquelas sombras que você vê com o canto dos olhos sou eu também. Eu vivo dentro de você. Dentro de todos... Adivinhou?

Eu sou o demônio interior de cada ser vivo deste planeta. E da próxima vez que você ver aquelas sombras com o canto do olho, não fique assustado, só quero conhecer melhor o seu Mundo.

Por: Carolina

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Creepy do liker: Não perca sua cabeça


-Bia, vá colocar sua blusa... está muito frio lá fora! – minha mãe gritava mais e mais, sem cessar. Eu odiava meus pais, portanto não ligava – Bia, está me escutando? Bia! Retire esse fone agora e preste atenção em mim! – e ela continuava a insistir nos sermões dela.

Depois de me irritar um pouco com a voz da minha mãe, decidi colocar a droga da blusa. Uma vermelha e branca (desde que eu a tenho, me lembra muito uma blusa de jogador de basquete), com uma calça vermelha. Nunca me dei bem com a família, sempre fui a “ovelha negra”, portanto, não me dou bem com quase ninguém nesse mundo. Sempre fui excluída da sala de aula, nunca tive algum amigo, a não ser as músicas. Mas esses dias de Outubro andam muito estranhos... Parece que um garoto está gostando de mim, não sei exatamente o que dizer. Nunca fui de gostar de paixões. Jamais tive alguém pra gostar, então... você já sabe como é o resto. Todo dia na sala, ele olhava sem parar para mim, e eu nunca entendia o por que.

Dia 26 de Outubro – Aqui começa mais outro dia entediante. As garotas populares estão desenvolvendo um novo projeto: Dead crows (acho que significa Corvos Mortos). Enfeites, fantasias, espantalhos e, claro, abóboras para todos os lados. Ainda nem chegou o Halloween e já estão arrumando tudo. Na escola, os trabalhos são sobre bruxas da época, vilões, serial killers: temas até que bem interessantes para quem fica fazendo trabalho sobre duas famílias que brigavam pelo trono. O garoto continuava a olhar pra mim... está me deixando constrangida até.

-Filha, o que está escrevendo aí no seu diário? – lá vinha minha mãe curiosa novamente.

-Não é da sua conta, mãe.

-Puxa filha! Conta para mim, vai!

-Não.

Ela saiu do quarto, batendo o pé. Não sei o por que de tanta curiosidade, chegava a ser irritante. Sai de casa e fui direto para a plantação de abóboras: precisava escolher algumas que fossem boas para levar para casa e escola. Alguns doces seriam ótimos nessa época do ano. Assim que eu tentava colocar uma bem gorda no carrinho, não notei que havia uma espécie de foice, aparentemente cega do lado. Assim que tropecei numa raiz perto do carrinho, a foice logo caiu em meu braço, fazendo um largo corte. Larguei a abóbora e corri para casa, para tratar do ferimento.
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28 de Outubro – Não pude escrever ontem. Meu braço estava totalmente dolorido, mal pude levantar a mala para ir a escola. Com o braço enfaixado, o pessoal da escola começou a me zoar, mais e mais. Eu estava com muita vontade de pegá-los e matá-los, mas não tinha como. Segurei-me novamente, e o garoto continuava a me olhar. Dessa vez, ele estava mais perto, tentou puxar papo comigo, mas evitei-o. Ele olhava para mim e meu braço, constantemente.
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-Filha – chamou meu pai – eu estava pensando em te levar a um psicólogo... Você anda muito tensa ultimamente. Não sei explicar, mas queria te lev-
-Suma daqui pai. Você e a mamãe são os mesmos: só ligam para meus irmãos, e ainda se acham no direito de me levar para aquele sanatório! VÁ EMBORA!! – gritei.
Meu pai, com medo, correu do meu quarto. Tranquei a porta, já estava irritadíssima com minha família. Queria que usassem suas cabeças para pensar.
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29 de Outubro – Mais 2 dias, e poderei comemorar um dos meus dias favoritos. Na escola, as garotas colocaram figurinhas de abóboras, corvos e bruxas por toda a classe. E uma placa nas minhas costas: “Sou uma abóbora ambulante”. Eu estava irritada novamente, não aguentava esses constantes irritamentos. Assim que chegasse o Halloween, eu ia fazer o maior trote da escola...
O garoto conversou comigo hoje. Pergunto sobre meu braço, doces favoritos etc., aqueles assuntos bem idiotas. Graças a Deus eu consegui fazê-lo parar de falar e fui embora.
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Me encaminhei para a plantação de abóboras novamente. Meu corte estava muito melhor agora, já podia carregar as abóboras sem problemas. Assim que me aproximei da abóbora da ultima vez, notei algo diferente nela: ela estava oca, sem nenhuma “polpa” dentro. Ela havia também um buraco embaixo. Alguém ia usar essa abóbora talvez para fantasia ou algo do tipo. Assim que coloquei a abóbora no chão, um corvo grande pousou encima do fruto. Ele era muito estranho... tinha muitas penas faltando, estava totalmente macabro... e com olhos vermelhos. Aquilo não era normal, decidi então sair do local para maior segurança, já que tinha medo de que algo acontecesse comigo. Enquanto tentava sair da plantação, notei que haviam muitos espantalhos novos... e feitos de cadáveres. Ninguém visitava a plantação a não ser eu, portanto ninguém sabia dos cadáveres. Mas eu também não sabia de onde surgira os corpos. Corri o mais rápido que pude para casa.
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30 de Outubro – Estranho... está chovendo desde manhã, algo muito raro aqui. Novamente as garotas estavam me zoando, mas agora foram longe: jogaram minha mala na privada do banheiro masculino. Só o garoto da minha sala pôde retirar. Agora ele me fazia outras perguntas chatas. Mas entre essas, sobre um novo corvo da região, de olhos vermelhos. Tentei tirar alguma resposta desse garoto, mas sem sucesso. Precisava me preocupar em como assustar as garotas da escola.
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Assim que cheguei em casa, um dos meus irmãos estava suando frio. Estava com muita febre a vômitos constantes, enquanto meus pais apenas brigavam sobre coisas de família e sobre mim, meu outro irmão estava ligando para tudo quanto é amigo, procurando ajuda. Uma confusão. Fugi de casa, fui direto pra plantação. Já estava muito escuro, deviam ser 8 horas da noite. Fui para o centro da plantação, onde estava o corvo da outra vez. Desta vez, fui equipada com uma foice e a longa blusa vermelha/branca. Ia acabar com o corvo, pois ele não me era agradável. Quando cheguei, o corvo estava terminando de bicar a abóbora: ele tinha feito um sorriso macabro na abóbora, com olhos largos. Já estava com muito medo, e desferi o golpe no corvo, que morreu na hora. O sangue malcheiroso jorrou na abóbora, e logo começou a chover. Assim que olhei para trás, havia mais um cadáver (todos os que eu via, eram iguais uns aos outros – irreconhecíveis) como espantalho. Peguei a abóbora malcheirosa e retornei para casa, junto da foice de meus pais. Assim que retornei, minha mãe e pai estavam gritando com meus irmãos, todos muito agoniados. Não sabia o que estava acontecendo. Minha mãe olhou para mim, e me bateu no rosto:
-Sua psicóloga veio e você não estava! Como pôde fazer isso, sua incompetente!!?? QUE É ISSO?? PORQUE ESTÁ COM A FOICE DE SEU PAI?? QUE ABÓBORA É ESSA??
Corri para o quarto e me tranquei. Eu olhava sem parar para os dois objetos malcheirosos... quando a energia acabou. Meus pais estavam subindo as escadas, insanos novamente, e eu também estava literalmente. Coloquei a abóbora em minha cabeça para me proteger, e segurei com força a foice, até que eles arrombaram a porta de meu quarto. Levantei a foice e *TCHOFF!* Cortei minha mãe pelo tórax. Meu pai estava parado, apenas olhando. Eu estava irritada novamente:
-QUERO UMA FAMÍLIA DE VERDADE!! – e cortei meu pai. Desci as escadas procurando pelos meus irmãos: eles fugiram.
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31 de Outubro – era o baile de Halloween. Fui com a cabeça de abóbora, a foice e a blusa para a escola. As garotas estavam de vampiras, fantasminhas etc., todas muito encantadoras até!
-Que isso, Bia? Por que está desse jeito? E como fede! Não tomou banho ontem é? – uma começou a brincar.
As outras se aproximavam de mim, me reprimindo, me denunciando, me isolando. Novamente a energia caiu no meio do ginásio do colégio. Era minha hora de aterrorizá-las... *TCHAFF! TAAC! TCHOFF!* Cortava todas elas, em pedaços. Experimentei a carne da coxa de uma das vampirinhas: lembrava muito a carne crua de porco...
Olhava em volta agora que a luz voltara ao normal: como as portas do salão de baile estavam trancadas, elas não tinham como fugir. Todas estavam mortas agora. Era gostoso ver os rostos brancos delas, principalmente as fantasminhas (combinava com a roupa até). Quebrei uma das janelas do local e voltei para a plantação, que era do lado do colégio. Eu levava os corpos das garotas para as cruzes, onde estavam os cadáveres. Assim que vi, os cadáveres não estavam mais, disponibilizando as cruzes para colocar os corpos das garotas ceifadas.
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-Bia, porque faz isso? Eu gostava tanto de você, faria qualquer coisa por você... porque fez isso? Porque está arrancando os corações delas? – o garoto me perguntava.
-Elas me zoavam demais. Queria ver mesmo se elas tinham coração para fazer tais crueldades. Arranquei suas cabeças para que eu pudesse dizer: elas perderam a cabeça perante mim. E eu não sou boa para você, meu caro. Procure outra pessoa.
-Porque não me mata então de uma vez? Você já acabou com minha vida mesmo, eu te amava demais...
-Eu te amo, como se fosse da família. Aceita fazer parte da minha nova família?
-Que família, sua insana estúpida?
E cortei sua cabeça.
-Não perca sua cabeça,Thiago. Você faz parte da família agora!

Por: Bia

Creepy do liker: Açucar na Mente

-MÃE! – gritei – QUERO COMER AÇÚCAR!
-Filha, mas você já comeu suas guloseimas!!
-EU QUERO MAIS!
Ela pegou o pote de doces e balas e pôs em cima da geladeira, para evitar que eu os pegasse.
-Chocolate? E o chocolate mãe??
Ela negou com a cabeça, pegou todos os chocolates perto de mim e os levou para a geladeira, para que não derretesse. Abaixei a cabeça e comecei a implorar pelas guloseimas açucaradas.
-Filha, não vou te deixar. Isso está se tornando pior que maconha, está louca? Toda vez que eu te dou, você pede mais e mais, e fica mais hiperativa!
-Mas mãe... eu gosto de doces...
-Agora que é Halloween, você vai ter mais doces para dividir com seus amigos e...
-O que é dividir? Dar meus doces àquelas pessoas? Nunca mesmo.
Ela suspirou e disse: -Okay filha, vá procurar mais doce, mas coma um pouco a cada dia, entendeu?
-Yeeeeeey! – saí correndo, sem agradecer ou algo do tipo.
Estava frio lá fora, e eu estava com um lençol branco e cachecol em volta para me esquentar. Muitas crianças mais novas que eu estavam fantasiadas de fantasmas, lobos e vampiros. Eu tenho 16 anos, e nunca perdi o costume de ir de casa em casa, e pegar uns doces. Quando a reserva de açúcar é pouca em meus bolsos, eu costumo assombrar as crianças para pegar os doces delas.
*toc toc toc* “Quem é?” – perguntou a voz dentro da casa.
-Eu sou a fantasma açucarada, e vim levar todos os seus doces para o meu cemitério! – eu gritava.
Assim que a porta se abriu, saiu uma velhinha muito baixa e com cara de impaciente. –Você aqui? Já não está velha para receber doces não?
-E você? Você tá com cara de múmia, bela fantasia, huh.
A velha, irritada com a minha piada, bateu a porta na minha cara. –Ao menos, me dê alguns doces, senhora! – eu pedia, sem retorno.
Continuava a ir de casa em casa, mas os donos pareciam me excluir. Não estavam me dando doce algum, e isso estava me deixando pirada. As crianças que me viam pedir doces riam de mim, como se eu fosse palhaça.
-Qual a graça? – eu perguntava.
-Você tem 16 anos e está pedindo doces, essa é a graça! – eles respondiam.
-E qual o problema disso?
-Você não tem mais idade pra isso! Hahaha
Minha vontade era de assombrar a vida deles. Os doces eram para ser meus.
Estava noite já, 8 horas mais ou menos, quando tive a ideia: “Se quanto mais sustos eles levam, mais doces eu ganho... então vou assustá-los pra valer!” Pensei nisso, e voltei para casa. Coloquei um casaco verde, coloquei sangue falso em toda minha roupa e procurei uma faca falsa para assustá-los. Mas, infelizmente, não encontrei-a, e meu tempo estava acabando. Fui para cozinha e peguei o facão da mamãe, colocando no bolso. Corri para fora, batendo novamente de porta em porta.
*toc toc toc* “Quem está aí fora?”
-Sou eu, a Açúcar assassina, e estou aqui para levar seus doces!!
O rapaz dentro de casa abriu a porta e disse: -Você de novo? O que quer aqui?
-Quero doces.
-Você já tá muito crescida para isso – ele disse, enquanto colocava o pote de doces de lado – Por que não tenta doar seus doces, hein? Vai ser mais legal e-
-NUNCA! – eu empurrei-o para o lado, indo em direção dos doces.
-Não se aproxime dos doces, garotinha.
-D-D-DOCESS!
Ele tentou me segurar pelo braço, mas peguei a minha faca – inconscientemente – e ergui-a sobre sua cabeça. Ele logo me soltou e disse: - F-fique com os do-doces... Por favor, mas não me machuque...
Eu sorri de alegria, peguei o pote e sai correndo, rindo que nem retardada pela rua. Me escondi em uma moita e comecei a devorar todos os doces, insanamente.
-Dooooooces.... eu quero mais doces... – saí da moita e fui em outra casa, para pegar mais doces. Dessa vez, sem sucesso. A dona de casa não saiu, e tive de tomar medidas mais práticas.
Peguei uma pedra e arremessei contra a janela. Entrei na casa, com alguns cortes por causa do vidro quebrado e comecei a dizer: -DOCES.... OU GOSTOSURAS.
-Mas... não são doces ou travessuras?... – a dona perguntou.
-Se você gosta de travessura, aqui vai uma – peguei a faca e cortei seu pescoço. Me dirigi para a geladeira dela e levei todos os doces que pude.
As crianças que estavam na rua me viram pela porta aberta, e correram para se esconder.
Devorei todos os doces que estavam em minhas mãos e fui procurá-las.
-Cadê vocês? – eu parei após ouvir um graveto quebrando – Sinto cheiro de doces.
Pulei atrás do grande poste e finquei a faca no olho de uma criança, pegando os doces que ela deixara no chão. E repeti o processo com as outras crianças que estavam rindo de mim.
Voltei para casa, com muitos, muuuitos doces.
-Filha? Se divertiu lá fora? – ela olhou para mim e ficou paralisada – Fi-filha... está... tudo bem?
-Olha mãe! Muuuuitos doces! Tá vendo esse vermelho em mim? Tem gosto de 7 Belo.

Por: Bia

Lágrimas de Sangue



Em uma cidade do interior de SP havia uma menina tão linda quanto um anjo mais que se vestia como uma vampira, seus modos eram estranhos, ela parecia sombria, mas apesar do seu jeito e do seu modo de se vestir ela era doce. Ela era acostumada a ir ao cemitério todos os dias, certa vez o vigia a pegou falando sozinha lá dentro e a perguntou com quem ela estava conversando ela então o respondeu que conversava com alguns amigos e parentes que já estavam mortos o vigia sem entender nada apenas avisou que estava fechando os portões ela foi embora no dia seguinte como de costume voltou ao cemitério para conversar com seus “parentes e amigos”, porem aquele dia ela estava angustiada mais do que o normal e nas mãos estava carregando algumas rosas cujo espinhos haviam ferido suas mãos já acostumado com suas visitas diárias o vigia não falou nada.

 Não demorou nada ela saiu o vigia estranhou já que ela costumava ir e ficar metade do dia lá então ele perguntou a ela “mas já?” ela respondeu a ele “hoje vou mais cedo alguém lá dentro me falou que o motivo da minha angustia é o qual vou fazer um passeio onde vou chorar lágrimas de sangue e do qual na próxima vez que eu vier aqui eu estarei com os olhos fechados” ela foi embora e o vigia sem entender nada apenas achou que ela era louca, porem no dia seguinte ela não apareceu para sua visita e tinham avisado a ele que uma garota que foi assassinada a sangue frio cujos olhos haviam sido furados estava sendo velada no necrotério da cidade e seu corpo seria enterrado ali.

No momento passou pela sua cabeça que poderia ser a tal menina, para matar sua curiosidade ele foi ate o necrotério e quando viu o corpo e constatou que era a menina ficou surpreso. Passou alguns dias o vigia viu alguém dentro do cemitério, mas como? se ele não viu ninguém entrar então ele escutou uma voz conhecida era a voz da menina assustado ele saiu dali e foi para seu posto e falou para si mesmo que eram coisas da sua cabeça. Um dia desses algumas amigas foram visitar o túmulo dessa garota e levar rosas, elas entraram colocaram as rosas em seu túmulo e notaram algo de estranho voltaram a portaria e perguntaram se mais alguém havia ido ao cemitério visitar o túmulo dela ele respondeu que não, pois depois que ela morreu era difícil ele ver alguma pessoa lá, pois era ela que ia lá todo dia. No dia seguinte bem no finzinho da tarde antes do cemitério fechar uma das amigas da garota foi novamente visitar seu túmulo mais logo que ela entrou o vigia ouviu um grito e viu essa menina sair correndo e parou a no meio do caminho e perguntou a ela o que havia acontecido ela respondeu que viu sua amiga (a garota) com os olhos perfeitamente abertos sem nenhum machucado porem escorrendo sangue como se ela estivesse chorando lágrimas de sangue.

O vigia não acreditou muito mais no dia seguinte foi ao túmulo da garota ver como estava depois das visitas e encontrou as rosas que as amigas tinham levado há três dias atrás em perfeito estado, mas com todos os espinhos manchados de sangue como se alguém os tivesse acabado de pegar e no túmulo gravado “por favor, não tenha medo dessa alma que é triste e amaldiçoada”, o vigia não sabia como a escrita apareceu no túmulo, mas quando ele acabou de ler e olhou para cima ele viu a garota trajando luto como de costume chorando lágrimas de sangue, ele saiu correndo e assustado saiu do emprego e dizem que desse dia em diante quando o dia se torna noite vê-se a garota saindo do cemitério com rosas nas mãos escorrendo sangue e chorando lágrimas de sangue e o novo vigia do cemitério conta que às vezes vê uma menina de preto andando pelo cemitério e que todos os dias o dia todo ele a ouve conversar e que quando vai algum parente ou amigo visitá-la sai de lá afirmando que a viu chorando lágrimas de Sangue e a amiga que a viu primeiro perdeu o medo e agora com o mesmo costume da garota morta vai todos os dias ao cemitério visitar seu túmulo e conta que uma das coisas que a garota conta é que sua triste alma só ira descansar quando souber quem foi que furou seus olhos e depois tirou sua sombria vida.

Creepy do liker: Sophia







Sonhei que eu era um órfão e uma família grande me adotou. Eles eram bons pra mim, mas havia uma garotinha, agora minha irmã Sophia, muito quieta e tímida.

Eu tentava de tudo pra agradá-la, tentava fazê-la sorrir, mas nada.

Até que um dia Sophia sumiu. Eu a procurei em todo lugar. Até que eu descobri no porão um beco escuro e ela estava nele. Estava encolhida e mais estranha que o normal.

Eu a chamei e ela não respondeu. Então estiquei meu braço pelo beco até tocar sua cabeça, estava fria como a de um morto.

Ela levantou o olhar para mim, um olhar demoníaco e com ódio, seus olhos estavam totalmente negros.

Logo pensei que ela estava possuída. Ela correu para cima de mim, arranhou meu rosto e correu.

Corri atrás e quando cheguei em casa eu vi que todo mundo já sabia do que se tratava. Então a pegaram e enquanto ela se debatia a trancaram no quarto. Sophia, de alguma maneira conseguiu fugir pela janela e matar um de nossos irmãos que estava no mercado ao lado.

A policia foi na nossa casa, tentamos escondê-la , mas ela saiu e matou os dois policiais. De repente, uma mão puxou Sophia para o quarto e ela gritou:

- Seu padre maldito! Como pode me encontrar aqui?

Ele trancou a porta e eu a ouvi gritar. Depois de um tempo, havia um som oco batendo na porta do quarto, batidas fortes e ocas.

Abrimos com a chave reserva. O barulho vinha de Sophia batendo a cabeça do padre morto na porta.

E com um berro o quarto se incendiou e ela correu, matou nosso pai adotivo. Eu gritei pra que parasse. Ela obedeceu e disse:

- Por que você ordenou, pouparei você e o resto da casa.





por: Wendell Adas

A Consdessa de Sangue










Elizabeth Báthory nasceu em 7 de agosto de 1560, na Hungria, em uma das famílias mais abastadas da época. Elizabeth foi criada em um castelo da família, usufruindo de uma educação privilegiada. Foi alfabetizada em húngaro, latim e alemão numa época que era comum analfabetismo até mesmo entre os nobres. Era muito bonita e sofria de ataques epiléticos na infância, que logo cessaram. Prometida desde os 11 anos, casou-se aos 15 com o conde Ferenc Nádasdy, foi uma boa mãe para seus 3 filhos e posteriormente ganhou o título de Condessa de Sangue.


A família Báthory já contava com alguns registros de sadismo e outras disfunções mentais, resultado de inúmeras relações incestuosas, mas nenhum chegou aos pés do sadismo e loucura de Elizabeth. Embora muitas evidências culpem a Condessa pelos assassinatos e torturas, algumas coisas podem ser boato.

Seu marido era militar, portanto, realizava muitas viagens. Sozinha num castelo que significava praticamente o governo de um terço da Hungria, a Condessa passou a exercitar cada vez mais sua loucura. Na época, era normal maltratar os servos, mas os atos de Elizabeth foram considerados absurdos até pelos seus contemporâneos. Punia os empregados com surras extremas, alfinetes sob as unhas e outras partes sensíveis, remoção de dedos e até chegava a colocar o empregado na área externa, nu, no gelo, e o banhava com água gelada até a morte. Qualquer um que quebrasse as normas da casa (que incluiam nunca deixar cair nada) sofria. Ás vezes ela mesma quebrava uma regra só para poder culpar e torturar. Dizem que, certa vez, com as próprias mãos, ela abriu a boca de uma serva até os cantos da boca rasgarem. Mas o marido acabou descobrindo. E acreditem ou não, ele ajudou. Ele a ensinou a embeber um servo em mel e deixa-lo ser devorado vivo por insetos.


Ficou viúva em 1604, o que agravou seu quadro de insanidade. Suas torturas ficaram piores. Sem o marido, ela arrumou cúmplices, entre eles um demente mental chamado Ficzko, que escondia os cadáveres e auxiliava na manipulação das máquinas de tortura. Lembrando que suas vítimas permaneciam vivas durante os atos.

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TORTURAS PREFERIDAS DA CONDESSA:


- remover os intestinos lentamente;

- arrancar a pele;

- fazer enxertos de pedaços de cadáveres no corpo da vítima;

- atravessar o corpo deles com lâminas;

- castrar;

- queimar genitálias com tochas;

- mergulhar rostos em óleo fervendo;

- esmagar cabeças;

- costurar bocas e narizes;

- matar de fome;

- usar uma máquina hidráulica para esmagar a pessoa e se banhar nos fluídos restantes.





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Mas ainda não chegamos ao fato que lhe rendeu o apelido. Corria o boato de que, ao espancar uma empregada até a morte, o sangue da jovem escorreu na mão de Elizabeth. Ao limpar, ela achou que sua mão estava mais jovem. Então teve a ideia: construiu, no calabouço do castelo, uma gaiola suspensa que, ao invés de barras, tinha lâminas. Ela prendia alguma jovem virgem na gaiola, se sentava abaixo e ordenava que, com uma lança, Ficzko furasse a menina. Ou pela lança ou pelas lâminas, a vítima se cortava e o sangue escorria sobre o corpo da condessa, que acreditava manter assim sua beleza e juventude eternas.

Acredita-se que o declínio de Elizabeth deu-se por conta de uma parceria com a viúva Erzsi Majorova, que convenceu-a a matar virgens nobres e beber seu sangue. De empregados ninguém sentia falta, mas de nobres sim. As investigações começaram em 1610 e ela foi presa no final do mesmo ano. Não foram encontradas provas concretas dos assassinatos ou das torturas (lembremos que a ciência era muito limitada), somente testemunhos e o diário de Elizabeth, que continha mais de 650 nomes de supostas vítimas na letra da proprietária. Os cúmplices foram condenados: Ficzko foi decapitado, Erzsi teve seus dedos amputados e foi jogada viva numa fogueira. A condessa Báthory foi condenada a cárcere perpétuo em seu próprio quarto, com portas e janelas vedadas. Seu corpo foi encontrado três anos depois, rodeado de pratos de comida intactos.

O então rei húngaro Matias II proibiu que se mencionasse seu nome nos círculos sociais, sendo que sua história só foi reavivada cem anos mais tarde, quando os documentos do julgamento foram descobertos. A história da Condessa de Sangue reforçou também a crença nos vampiros.

O Cartucho Amaldiçoado: Majora's Mask



Olá, meu nome é Matt, mas podem me chamar de Jadusable (Meu nickname). Eu me mudei recentemente para o meu dormitório do colégio, começando como um aluno de 2º grau, e um amigo meu me deu o seu velho Nintendo 64 para que eu jogasse. Eu estava impressionado em saber que eu finalmente poderia jogar todos os jogos antigos da minha infância, que eu não tocava em pelo menos uma década. O seu Nintendo 64 veio com um controle amarelo e uma cópia de má qualidade do Super Smash Brothers, e como querer não é poder, não preciso dizer que não demorou muito até eu ficar cansando de ficar ganhando dos CPUS.

Naquele final de semana eu decidi dar uma volta por algumas vizinhanças durante uns 20 minutos, parando em todas as vendas de garagens, esperando conseguir alguns jogos por um preço bom de pais ignorantes. Eu acabei comprando uma cópia de Pokemon Stadium, Goldeneye, F-Zero, e outros dois controles por 2 dálares. Satisfeito, eu comecei a ir embora da vizinhança, quando uma ultima casa me chamou a atenção. Ainda não faço ideia por que, mais algo meio que me arrastou até lá. Normalmente eu tenho auto confiança sobre essas coisas, então sai do carro e fui saudado por um homem velho. Sua aparência era, por falta de uma palavra melhor, desagradável. Isso era estranho, pois se você me perguntasse porque ela era desagradável, eu realmente não conseguiria apontar nada – Somente tinha alguma coisa nele que me deixava perturbado, não consigo explicar. Tudo que eu posso te dizer, é que se não fosse no meio da tarde e tivessem pessoas por perto, eu nem pensaria em me aproximar desse homem.

Ele deu um breve sorriso para mim e perguntou o que eu procurava, e imediatamente eu notei que ele era cego em um dos seus olhos; Seu olho direito tinha uma aparência meio que “vidrada”. Eu fui então forçado a olhar no seu olho esquerdo, tentando não ser ofensivo, e perguntei se ele tinha alguns jogos de vídeo game antigos.

Eu já estava pensando em como me desculpar sobre toda a situação quando ele me dissesse que não fazia ideia do que era um vídeo game, mas para a minha surpresa, ele disse que tinha alguns em uma caixa velha. Ele me disse que voltaria “rapidinho” e se virou para entrar na garagem. Enquanto ele ia para lá, não pude deixar de notar o que ele vendia em sua mesa. O que estavam lá eram, literalmente... Pinturas peculiares; Varias pinturas que pareciam com bolhas de tinta que um psiquiatra te mostraria. Curiosamente, eu os verifiquei – era óbvio porque ninguém visitava a venda de garagem desse homem, os quadros não eram esteticamente agradáveis. Quando eu cheguei no ultimo, por algum motivo ele parecia quase igual a Majora’s Mask – A mesma mascara em forma de coração com pequenos espinhos apontando pra fora. Inicialmente eu achei que era só porque eu esperava achar esse jogo nessas vendas de garagem, mas em conta aos eventos que aconteceriam a seguir, não tenho mais tanta certeza assim. Eu deveria ter perguntado ao homem sobre isso. Eu queria ter perguntando ao homem sobre isso.

Depois de tanto olhar naquela mancha de tinta com formato da Majora’s Mask, eu olhei para trás e o homem repentinamente estava lá, parado, sorrindo pra mim. Eu admito que até pulei com o susto, e nervosamente ri quando ele me deu um cartucho de Nintendo 64. Era um cartucho regular inteiramente cinza, exceto que alguém tinha escrito “Majora” atrás dele com tinta permanente. Meu estômago até gelou com toda essa coincidência e eu o perguntei quanto ele queria pelo cartucho.

O velho sorriu para mim e disse que eu poderia tê-lo de graça, que ele pertencia a um garoto que era mais ou menos da minha idade e que não morava mais lá. Tinha algo suspeito quando o homem disse isso, mas eu realmente não prestei muita atenção, pois estava muito animado em não só por achar aquele jogo, mas também por pega-lo de graça.

No inicio eu não fiquei muito esperançoso com isso, já que aquele cartucho era bem velho, e não tinha garantia de que ele funcionaria, mas então o meu lado otimista me dizia que talvez aquela poderia ser uma versão beta ou pirateada do jogo que eu queria tanto jogar, para trazer aquela sensação de nostalgia de volta. Eu finalmente agradeci o homem, e ele sorriu pra mim e me desejou tudo de bom, dizendo “Adeus então! (Goodbye then!)” – pelo menos foi isso que soou pra mim. No caminho voltando pra casa eu ficava desconfiado, pensando se ele tinha dito alguma outra coisa. Os meus medos se confirmaram quando eu coloquei o jogo (Que para a minha surpresa, funcionou sem problemas) e lá tinha um Save File nomeado simplesmente de “BEN”. “Adeus Ben (Goodbye Ben), ele tinha dito “Adeus Bem”. Eu me senti mal pelo homem, obviamente um avô e obviamente ficando senil, e eu – por alguma razão – o lembrei de seu neto “Ben”.

Só por curiosidade eu verifiquei o Save File. Só de primeira vista, dava pra ver que ele já estava bem longe no jogo – ele tinha quase todas as mascaras e ¾ dos chefes derrotados. Eu também notei que ele usou uma estatua de coruja para salvar seu jogo, estava no Dia 3 e no Stone Tower Temple com pouco mais de 1 hora antes da lua cair. Eu pensei que realmente era uma pena ele ter chegado tão perto de zerar o jogo, mas que nunca pode terminá-lo. Criei um novo Save File com o nome “Link” como sempre e comecei o jogo, pronto para reviver a minha infância.

Para um cartucho tão simples como esse, me surpreendi em como o jogo rodou tão bem – literalmente igualzinho a uma cópia original do jogo, tirando alguns pequenos problemas aqui e ali (Como texturas aonde não pertenciam, flashes estranhos de filmes do jogo em certos intervalos, mas nada tão ruim assim). Porem, a única coisa que era um pouco perturbadora era que as vezes os NPS’s (Non-Playabe-Characters) me chamavam de “Link” e outras vezes, me chamavam de “Ben”. Achei que era só um bug – algum problema no cartucho que fazia com que nossos Save Files se misturassem ou algo assim. Isso meio que me assustou depois de um tempo, até que, pouco depois que passei da Woodfall Temple, eu fui até os meus Save Files e deletei “BEN” (Eu inicialmente pretendia preservar o Save File, em respeito ao dono original do jogo, mas eu não precisava de 2 arquivos mesmo), esperando que isso resolvesse o problema. Resolveu e não resolveu, pois depois disso os NPS’s não me chamavam de nada. Tinha somente um espaço vazio aonde o meu nome deveria estar (Meu Save File ainda estava com o nome “Link”). Frustrado, e com muita lição de casa pra fazer, eu deixei o jogo de lado por um dia.

Eu comecei a jogar o jogo novamente na noite passada, pegando os Lens of Truth e tentando completar o Snowhead Temple. Agora, alguns dos jogadores mais hardcores do Majora’s Mask sabem do “Glitch do 4 Dia” – para aqueles que não sabem, podem procura-lo no Google, mas a idéia é a seguinte: bem na hora que o relógio for bater em 00:00:00 no ultimo dia, fale com o astrônomo e olhe pelo telescópio. Se fizer isso corretamente, o relógio some e você tem mais um dia inteiro para terminar tudo que você estava fazendo. Decidido a fazer o glitch para tentar zerar o Snowhead Temple, eu consegui faze-lo corretamente na minha primeira tentativa, e o relógio desapareceu da tela.

Porem, quando eu apertei B para sair do telescópio, ao invés de ser saudado pelo astrônomo, eu me encontrei na sala do chefe Majora no final do jogo (A pequena arena encaixotada), encarando o Skull Kid flutuando logo acima de mim. Não tinha som, somente ele flutuando acima de mim e a musica de fundo, que era a normal da fase (Mas ainda assim assustadora). Imediatamente as minhas mãos começaram a suar – Isso definitivamente não era normal. Skull Kid NUNCA aparecera ali. Eu tentei andar pela área, mas não importava aonde eu ia, Skull Kid sempre ficava olhando para mim, me encarando, sem dizer absolutamente nada. Nada acontecia alem disso, e isso continuara por mais ou menos 1 minuto. Achei que o jogo tinha bugado – mas já estava começando a duvidar muito disso.

Eu ja estava indo apertar o botão Reset do vídeo-game, quando o texto apareceu na minha tela: “You’re not sure why, but you apparently had a reservation... (Você não tem certeza porque, mas aparentemente tem uma reserva...)” Eu instantaneamente reconheci aquele texto – você recebe essa mensagem quando ganha a Room Key do Anju no Stock Pot Inn, mas porque ela apareceu aqui? Eu me recusei na mesma hora a acreditar que o jogo estava querendo se comunicar comigo. Comecei a navegar pela área novamente, procurando para ver se foi algum tipo de botão ou alguma coisa assim que me permitira de interagir com alguma coisa ali, até que eu percebi como eu estava sendo idiota – só de pensar que alguém poderia reprogramar um jogo desse jeito já era absurdo. Até que, 15 segundos depois, uma outra mensagem apareceu na tela, e novamente como a primeira mensagem, ela já existia no jogo: “Go to the lair of the temple's boss? Yes/No (Ir para o covil do chefe do tempo? Sim/Não)”. Eu parei por um segundo, pensando o que deveria escolher e como o jogo reagiria com isso, quando eu percebi que não poderia escolher “No”. Respirando fundo, apertei “Yes” e a tela mudou para um branco total, com as palavras “Dawn of a New Day (O amanhecer de um Novo Dia)” com o subtítulo "||||||||" abaixo delas. O lugar para onde eu fui transportado me encheu com a sensação mais intensa de temor e medo que eu já senti na minha vida.

O único jeito de descrever o que eu senti ali, é tendo um sentimento inexplicável de depressão em uma escala muito profunda. Eu não sou uma pessoa depressiva, mas o que eu senti ali foi uma sensação que eu nunca imaginei que existia – foi uma presença muito retorcida e poderosa que parecia me encher com essa depressão.

Eu apareci em algum tipo de versão Twilight-Zone da Clock Town. Andei para fora da Clock Tower (Como você normalmente faz quando começa o Dia 1), somente para descobrir que todos os habitantes tinham sumido. Normalmente com o “Glitch do Dia 4” você ainda pode achar guardas e o cachorro que fica correndo em volta da torre – agora todos eles tinham sumido. O que os substituíram foi a sensação de que tinha algo lá fora, na mesma área que eu, e que estava me observando. Eu tinha somente 4 corações e a Hero’s Bow, mas nesse ponto eu nem considerava mais o meu avatar, eu sentia que eu mesmo estava em algum tipo de perigo. Talvez a coisa mais aterrorizante era a musica – era a Song of Healing, extraída diretamente do jogo, mas tocada ao contrario. A musica ficava cada vez mais alta, te preparando cada vez mais, fazendo você achar que algo irá pular na sua frente a qualquer momento, porem nada aconteceu, e o loop constante começou a mexer com o meu estado mental.

Em alguns momentos eu ouvia a risada do Happy Mask Salesman no fundo, quieto o bastante para que eu ficasse imaginando se estava realmente ouvindo coisas, mas alto o suficiente para me deixar determinado a achá-lo. Eu procurei nas quatro zones da Clock Town, somente para não achar nada... Ninguem. Texturas estavam faltando. Estava literalmente andando no ar em West Clock Town, toda a área parecia... Partida. Partida sem esperanças. Enquanto a Song of Healing ao contrario se repetia por provavelmente a 50º vez, eu me lembro de ficar no meio da South Clock Town, pensando e notando que eu nunca me senti tão sozinho assim em um vídeo game antes.

Enquanto eu andava pela cidade fantasma, eu não sei se foi a combinação das texturas estranhas, da atmosfera do lugar e da melodia tenebrosa que um dia fora uma musica tão pacifica e calmante, e que se tornara uma melodia distorcida e perturbante, mas eu estava literalmente à beira das lagrimas, e não tinha idéia por que. Eu dificilmente choro, mas alguma estranha e poderosa sensação de depressão me deixava desse jeito.

Eu tentei sair da Clock Town, porem toda vez que eu tentava sair, a tela ficava toda preta e eu simplesmente reaparecia em outra área da Clock Town. Eu tentei tocar a minha Ocarina, só queria fugir, e definitivamente NÃO queria mais ficar naquele lugar, mas toda vez que eu tocava a Song of Time ou a Song of Soaring, um texto dizia “Your notes echo far, but nothing happens (Suas notas ecoam longe, porem nada acontece)”. Nesse ponto, era obvio que o jogo não queria que eu saísse, mas eu não tinha idéia porque ele estava me deixando preso lá. Eu não queria entrar nos prédios, eu achava que eu seria muito vulnerável para o que me aguardava lá dentro. Não sei por que, mas me veio a ideia de que se eu me afogasse no Laundry Pool, eu poderia reaparecer em algum outra área e deixar esse lugar.

Enquanto eu corria em direção ao lago, aconteceu.. O Link segurou sua cabeça, e a tela deu um flash por um momento do Happy Mask Salesman sorrindo para mim – não para o Link – para mim, junto com o grito do Skull Kid no fundo e, quando a tela voltou ao normal, eu estava encarando a estatua do Link (Aquela que aparece quando você toca a musica Elegy of Emptiness). Eu gritei, enquanto aquela coisa me encarava com aquela expressão vazia e aterrorizante. Eu me virei e corri de volta para a South Clock Town, e para o meu horror, a porra da estátua ficava me seguindo, como uma sombra horripilante que criara vida. As vezes, em certos intervalos, uma animação da estátua aparecendo atrás de mim acontecia. Era como se aquela merda estivesse me seguindo, ou – eu nem quero pensar nisso – me assombrando.



Nesse ponto eu já estava à beira da histeria, mas em nenhum momento a idéia de desligar o meu console passou pela minha cabeça. Eu não sei por que, eu estava tão ligado a isso – o terror era tão real. Tentei mexer na estátua, porem essa merda literalmente reaparecia atrás de mim toda vez. Link começou a fazer algumas animações estranhas que eu nunca tinha visto ele fazer, como retorcer os braços aleatoriamente ou dar espasmos randomicamente por exemplo, e logo em seguida a tela dava um flash do Happy Mask Salesman sorrindo para mim por um momento, antes de eu ficar cara a cara com aquela porra de estátua novamente. Eu acabei correndo para o fundo do Swordmaster’s Dojo, não sei por que, mas no pânico e desespero que eu estava, eu só queria uma garantia de que não estava sozinho ali. Para o meu espanto, não achei ninguém lá, porem enquanto em me virava para ir embora, a estátua me encurralou em um canto da área. Eu tentei atacá-la com a minha espada, mas infelizmente sem sucesso. Confuso, e encurralado em um canto, eu simplesmente fiquei parado olhando para a estátua esperando ela me matar. De repente, a tela deu um flash do Happy Mask Salesman novamente, e do nada, Link se virou para olhar a mim, ao lado da estátua, ficando quase idêntico a ela. Os dois literalmente me encarando.O que sobrara da 4 parede foi completamente quebrado, e eu me via correndo para fora do Dojo, completamente assustado e aterrorizado. De repente, o jogo me transportou para um túnel subterrâneo, e a musica Song of Healing revertida novamente voltou a tocar. Eu tive um pequeno tempo de “descanso” até a estátua voltar a aparecer atrás de mim... Desta vez agressivamente – Eu podia dar apenas alguns passos até ela aparecer novamente. Rapidamente, eu corri para fora do túnel e fui parar na Southern Clock Town. Enquanto eu corria sem rumo – completamente em pânico – de repente um Redead gritou, e a tela ficou completamente preta, até a o titulo "Dawn of a New Day" e o subtexto "|||||||||" aparecer novamente.

A tela voltou a aparecer, e eu me encontrava no topo da Clock Tower com o Skull Kid flutuando acima de mim novamente, totalmente silencioso. Eu olhei a lua novamente, apenas alguns metros acima de mim, porem o Skull Kid ficava me encarando com uma expressão aterrorizante, e com aquela porra de mascara Em uma tentativa meio desesperada, eu equipei o meu arco e flecha e atirei uma vez no Skull Kid – e eu o acertei (aquela animação dele levando dano aconteceu). Atirei mais duas vezes e, logo depois da 3 flecha, uma caixa de texto apareceu, dizendo “That won’t do you any good. Hee, hee (Isso não vai te fazer nada de bom. Hee, hee)” e de repente, eu fui levantado no ar, levitando pelas minhas costas, e ai o Link gritou, enquanto ele queimava completamente em chamas, instantaneamente o matando.

Eu tomei um puta susto quando isso aconteceu – eu nunca tinha visto esse ataque ser usado por NINGUÉM no jogo, e Skull Kid NÃO tinha esses poderes. Enquanto a minha cena de morte acontecia, com o meu corpo sem vida ainda queimando, o Skull Kid riu no fundo e a tela mudou para um preto total, apenas para me fazer reaparecer no mesmo lugar. Eu decidi atacá-lo de outro jeito, mas a mesma coisa aconteceu: O corpo do Link foi levantado do chão por uma força desconhecida e ele imediatamente queimou em chamas novamente, matando-o. Desta vez na minha cena de morte, alguns sons da Song of Healing revertida puderam ser ouvidos. Em minha terceira (e ultima) tentativa, eu notei que não tinha musica tocando dessa vez, somente um silencio suspeito. Então eu finalmente me lembrei que no seu encontro original com o Skull Kid, você deveria usar a Ocarina para, ou viajar de volta no tempo, ou convocar os gigantes. Eu usei a Ocarina e tentei tocar a Song of Time, porem antes que eu pudesse acertar a ultima nota, o corpo de Link novamente explodiu horrivelmente em chamas e ele morreu.

Quando a cena de morte estava chegando ao fim, o vÍdeo game começou a fazer barulho, como se o cartucho quisesse processar varias coisas de uma só vez ou algo assim... Quando a tela voltou a aparecer, era a mesma cena das 3 primeiras vezes, exceto que desta vez, Link estava morto no chão em uma posição que eu nunca tinha visto antes nesse jogo. Sua cabeça estava virada em direção a câmera, com o Skull Kid flutuando logo acima dele. Eu não conseguia me mover, não conseguia apertar nenhum botão. Tudo que eu podia fazer era olhar para o cadáver de Link. Depois de mais ou menos 30 segundos, o jogo simplesmente muda para uma tela preta, com a mensagem “You’ve met with a terrible fate, haven’t you? (Você se encontrou com um destino terrível, não foi?)” antes de te mandar de volta para a tela de titulo.

Ao voltar a tela de titulo e começar tudo de novo, eu notei que o meu Save File não estava mais lá. Ao invés de “Link”, ele foi trocado por um outro Save File chamado “YOUR TURN (Sua vez)”. “YOUR TURN” tinha 3 corações, 0 mascaras, e não tinha nenhum item. Eu selecionei “YOUR TURN” e imediatamente quando o fiz, eu voltei para a cena do topo da Clock Tower, com o Link morto e o Skull Kid flutuando acima de mim, com sua risada se repetindo novamente. Eu rapidamente apertei o botão “Reset” do vídeo game, e quando o jogo carregou mais uma vez, tinha mais um Save File adicionado, abaixo do “YOUR TURN”, intitulado “BEN”. O Save File de “BEN” estava bem no lugar que ele estava antes que eu apaguei-o, também no Stone Tower Temple com a lua quase caindo.

Eu desliguei o jogo nesse ponto. Não sou supersticioso nem nada, mais isso era MUITO fudido, até pra mim. Eu não joguei esse jogo hoje, caramba, nem consegui dormir direito na noite passada. Eu ficava ouvindo a Song of Healing revertida na minha cabeça e me lembrando da minha sensação de desespero enquanto explorava Clock Town. Eu dirigi hoje de volta até a casa daquele velho para fazer algumas perguntas a ele, junto com um amigo meu (Nem fudendo eu iria voltar pra lá sozinho), apenas para achar uma placa de “VENDE-SE” em frente ao jardim, e quando eu apertei a campainha, ninguém estava em casa.

E agora eu estou aqui novamente, escrevendo o resto dos meus pensamentos e do que aconteceu. Me desculpe se tiverem alguns erros gramaticais, é que eu não estou dormindo direito nesses dias. Estou aterrorizado por este jogo, ainda mais agora que eu estou escrevendo isso e passando por todo o horror uma segunda vez. Porem eu ainda acho que há mais coisas por trás disso tudo, e eu sinto que tem algo me chamando para investigar ainda mais. Eu acho que “BEN” está por trás disso tudo, mas ainda não sei por que, e se eu apenas pudesse conversar com aquele misterioso velho, talvez eu pudesse achar algumas respostas. Preciso de mais 1 dia para me recuperar antes de voltar a jogar o jogo novamente. Ele já tirou uma boa parte da minha sanidade, eu sinto isso, mas da próxima vez que eu jogá-lo, estarei gravando tudo o que se passa. A ideia de gravar aquilo só me veio perto do final, então você vera os últimos minutos do que eu vi (Incluindo Skull Kid e a estatua).

(O vídeo já esta no Youtube: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=X6D2XCJUJHY )


Eu vou postar o que aconteceu e colocar o link do vídeo, mas na noite passada tudo foi muito real pra mim. Acho melhor eu parar de ficar mexendo com isso. Eu desmaiei quase imediatamente após fazer aquele segmento. Porem na noite passada, eu tive um sonho com aquela estátua. Eu sonhei que ela estava me seguindo pelo sonho todo. Eu estava lá numa boa, quando eu sentia os pelos do meu pescoço se arrepiarem. Eu virava e me deparava com aquela coisa... Aquela horrível estátua sem vida ficava me encarando com aqueles seus olhos vazios, diretamente pra mim, somente a alguns centímetros de distancia. No meu sonho, eu me lembro de chamá-la de Ben, e eu nunca tive um sonho assim, em que eu pude sonhá-lo tão vividamente. Mais pelo menos eu consegui dormir um pouco, eu acho.

Hoje, logo após desligar o jogo depois de jogá-lo o mais longe que consegui, eu dirigi de volta até aquela vizinhança para ver se o homem já tinha voltado. Como eu já esperava, o carro ainda estava desaparecido e ninguém estava lá. Enquanto eu caminhava de volta para o meu carro, o homem que estava na casa ao lado cortando a grama desligou o cortador e me se eu estava procurando alguém. Eu disse para ele que estava procurando o homem velho que morava lá, e ele me respondeu o que eu já sabia – ele estava de mudança. Tentando obter mais alguma informação, perguntei se o homem tinha alguma família ou parentes com quem eu poderia conversar. Descobri que este homem nunca foi casado, e nem tinha filhos ou netos por adoção. Começando a ficar preocupado, eu fiz uma ultima pergunta, uma que eu já deveria ter perguntado desde o começo – quem era Ben? A expressão do homem se fechou completamente e então ele me disse que, a quatro casas em direção ao norte, mais ou menos 8 anos atrás no dia 23 de Abril – ele também me disse que sabia da data especifica porque aquela data também era o dia de seu aniversario – aconteceu um terrível acidente na vizinhança com um garoto chamado Ben, pouco depois que seus pais se mudaram para lá. Apesar de tentar obter mais informações sobre o caso, o homem não divulgou mais nada além disso.

Eu voltei para casa e comecei a jogar novamente. Liguei o jogo e imediatamente tomei um puta susto na tela de titulo, quando a mascara aparece – o barulho que o jogo fez não foi aquele “whoosh” normal de sempre, mas algo com uma frequência muito mais alta. Eu apertei Start, já me preparando para o pior, mas assim como à 2 noites atrás, os Save Files “Your Turn” e “BEN” foram mostrados.Eu abrir o File de “BEN”, hesitando por um momento quando notei que as estatísticas de jogo não eram as mesmas das de 2 dias atrás. Parecia que ele já tinha zerado a Stone Tower Temple desta vez... Juntando toda a minha coragem, eu o selecionei.

Imediatamente eu fui transportado para o meio do caos completo. Eu já estava do lado de fora da Stone Tower Temple, porem foi isso mesmo que eu já esperava. A zona não era chamada exatamente de Stone Tower Temple, e sim de “St o n e”, e imediatamente quando apareci, uma caixa de dialogo com um monte de palavras sem nexo que eu não entendia, apareceu. O corpo do Link estava distorcido – suas costas estavam violentamente quebradas para o lado de seu corpo. Sua expressão era vazia, quase monótona, era uma expressão que eu nunca tinha visto antes. Era um olhar completamente vazio – como se ele estivesse morto. Enquanto ele ficava lá parado, seu corpo se mexendo irregularmente, eu notei que eu também tinha um item do botão C, que eu nunca tinha visto antes, um tipo de nota, porem apertando o botão, nada acontecia. Vários sons tocavam aleatoriamente, sons que eu não reconhecia do jogo – quase demoníacos de natureza, e também havia um som de muita alta frequência tocando no fundo, um tipo de risada ou algo assim. Eu tive pouco mais de 2 minutos para explorar o ambiente, antes daquela porra de estátua do voltar a aparecer pra cima de mim, e imediatamente depois disso, o cenário mudou para aquela tela branca com o titulo "Dawn of a New Day", exceto que desta vez, não tinha aquele subtexto "||||||" logo abaixo.

Eu era um Deku Scrub na Clock Town – esta próxima cena normalmente acontecia na primeira vez que você chega lá. Tatl diria “Wh-What Just happened? It’s as if everything has... (O que aconteceu? É como se tudo tivesse…)” mas ao inves de normalmente terminar a frase dizendo “Started over (Recomeçado)”, ela terminou por ai, com o texto incompleto, enquanto a risada do Happy Mask Salesman se repetia no fundo. Eu fui trazido de volta ao controle do meu personagem, porem de um ângulo de câmera todo fudido – Eu estava olhando por detrás da porta da Clock Tower, observando o meu personagem correr em volta como um Deku Scrub. Vendo como eu realmente não podia ir à lugar nenhum porque não conseguia ver merda nenhuma, eu entrei, contra o meu próprio gosto, na porta. Lá dentro, eu fui saudado pelo Happy Mask Salesman, que simplesmente me disse “You’ve met with a terrible fate, haven’t you?”, antes da tela ficar toda branca.

Eu reapareci em Termina, como um humano novamente. Eu poderia muito bem não estar jogando mais o mesmo jogo – eu estava sendo tele transportado por todos os lados e não tinha mais sinal de um relógio, nem botões, nem nada. O HUD tinha sumido completamente. Parei por um momento para recuperar o meu fôlego enquanto olhava em volta no campo, e imediatamente eu percebi que aquilo não era normal. Não tinha nenhum inimigo por perto, e uma versão macabra do tema do Happy Mask Salesman estava tocando no fundo. Decidi correr em direção à Woodfall, quando notei 3 figuras misteriosas lá pro fundo – uma delas sendo a Epona. Enquanto em me aproximava delas, para o meu horror, me deparei com o Happy Mask Salesman, o Skull Kid e a estátua, só parados ali. Primeiramente eu achei que eles só estivessem bugados, mas agora eu acho que deveria ter pensado melhor naquela hora. De qualquer maneira, eu me aproximei deles cuidadosamente e notei que o Skull Kid estava tendo uma animação meio que em loop, e o mesmo com a Epona. A estatua estava lá fazendo o que sempre fez desde o começo – somente parada lá com um olhar horripilante. Foi o Happy Mask Salesman que me assustou profundamente, bem mais do que os outros 2.

Ele também estava horripilante, com aquele sorriso de merda na no meio da cara, mas onde quer que eu me movia, sua cabeça lentamente virava e me seguia. Eu não tinha tido nenhum dialogo e nem entrado em combate com ele, porem mesmo assim sua cabeça lentamente seguia todos os meus movimentos. Lembrando do meu primeiro encontro com Skull Kid no topo da Clock Tower, eu equipei a minha Ocarina e tentei tocar uma musica que eu ainda não tinha tocado – o próprio tema do Happy Mask Salesman e a mesma musica que estava tocando em um intenso loop, de volta no Dia 4 – a Song of Healing.

Eu terminei de tocar a musica e quando o fiz, um barulho de estourar os tímpanos saiu de minha TV, e então o céu começou a dar vários flashes muito rápidos, enquanto a musica macabra do Happy Mask Salesman acelerava cada vez mais, intensificando o medo dentro de mim. Então Link explodiu em chamas e morreu. As 2 figuras ficaram “destacadas” durante a minha cena de morte, enquanto elas observavam o meu cadáver se queimar. Eu não consigo descrever aqui como foi súbita a transição do medo para o terror. Você terá que ver o vídeo mesmo se quiser realmente saber o medo que eu senti. Foi o mesmo medo que me deixou com aquela insônia à 2 dias atrás, e ele estava começando a se proliferar novamente, enquanto eu era saudado pelo texto “You’ve met with a terrible fate, haven’t you?” pela terceira vez. Tinha alguma coisa suspeita por trás daquele texto.

Eu tive pouco tempo para refletir sobre o que havia acontecido, já que imediatamente aparecia outra pequena cut-scene do Link se transformando em um Zora, e então eu reapareci em Great Bay Temple. Hesitante, mas curioso para ver o que o jogo reservava para mim, eu lentamente fui em direção à praia, onde encontrei Epona. Eu me perguntava por que diabos o jogo tinha colocá-la ali. Será que o jogo estava tentando me dizer que ela estava querendo beber alguma coisa? Incapaz de tirar a máscara, eu decidi que montar o cavalo não fora o a razão pela qual ela foi colocada lá.

De repente eu percebi que a Epona ficava relinchando, e a maneira e o ângulo como ela fora colocada fez parecer como se ela estava apontando alguma coisa em direção ao mar. Foi só um palpite, mas mesmo assim, eu mergulhei em Great Bay e comecei a nadar. De repente, eu encontrei alguma coisa no fundo do oceano que eu quase não vi de primeira; uma ultima estátua. Desci para examiná-la e de repente, meu Zora começou a fazer uma animação de asfixia eu nunca havia visto um Zora fazer antes – o que nem sequer faz sentido, já que o Zora pode respirar sem problemas embaixo da água. Independentemente disso, meu personagem foi se afogando até morrer, e novamente a estátua era a única coisa que se destacava em minha tela de morte. Eu não reapareci desta vez; ao invés disso, eu fui levado de volta para o menu principal, como se eu tivesse reiniciado o console.

A tela de "Press Start" apareceu, e eu já sabia que a única razão que o jogo me colocara ali era porque os arquivos haviam mudado novamente. Respirando fundo, eu apertei Start, e aparentemente eu estava certo. Os novos arquivos me falaram um pouco mais sobre Ben. Agora fazia sentido o porque da estátua ter aparecido quando eu tentei ir para Laundry Pool - o jogo deve ter antecipado como eu teria tentado escapar do Dia 4 da Clock Town. Os dois arquivos salvos me disseram sobre o seu destino. Como eu suspeitava, Ben estava morto. Ele havia se afogado, já que o nome do outro arquivo era DROWNED. O jogo, obviamente, não estava satisfeito comigo – ele me provocava com os novos arquivos salvos, ele quer que eu continue jogando, ele quer que eu vá ainda mais longe, mas eu já estou cheio dessa merda. Eu não vou mais tocar nestes arquivos. Isto é horrível demais para mim e eu nem sequer acredito no paranormal, mas agora eu estou ficando sem explicações. Por que alguém me enviaria esta mensagem? Eu não entendo, mas fico muito deprimido pensando nisso. A gravação está aqui em cima para aqueles que quiserem vê-la e tentar analisá-la (talvez haja algum tipo de mensagem codificada naquelas vozes sem significado ou algo simbólico no meio de tudo isso – No momento eu estou muito esgotado emocional e mentalmente para mexer ainda mais com essas merdas).

( http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=iGOJmdxdjeA#t=0 )

Eu sei que ainda é muito cedo; fiquei acordado a noite toda, não consigo dormir, e eu não me importo sobre as pessoas verem isso, pois eu só quero a palavra espalhar a palavra, para não sofrer a toa. Perdi toda a minha vontade para escrever sobre isso. Quanto menos eu me debruçar sobre isso, melhor. Eu acho que o vídeo fala por si só. Eu fiz o que vocês me disseram para fazer: toquei a musica Elegy of Emptiness no primeiro pedido do jogo, mas eu acho que isso é apenas o que o jogo ou o Ben (Jesus Cristo, eu não posso acreditar que eu estou mesmo pensando na ideia absurda de que ele existe dentro do jogo) queria que eu fizesse. Ele está me seguindo agora, não apenas no jogo. Ele está nos meus sonhos. Eu o vejo o tempo todo, nas minhas costas, apenas me observando. Eu não tenho ido para nenhuma das minhas aulas. Fiquei no meu quarto com as janelas e as cortinas fechadas – desta maneira, pelo menos, eu sei que ele não pode me observar. Mas ele ainda me acha quando eu jogo. Quando jogo, ele ainda pode me ver. O jogo está me assustando agora. Ele conversou comigo pela primeira vez - e não apenas usando os textos que já estão no jogo - ele falou comigo. Falou comigo. Ele referenciou o Ben. Eu não sei o que significa. Eu não sei o que quer. Nunca quis isso, só quero minha vida de volta.

Coisas como estas não acontecem com pessoas como eu. Eu sou apenas uma criança, nem mesmo tenho idade suficiente para beber ainda. Não é justo, eu quero ir para casa, quero ver meus pais de novo, eu estou tão longe de casa aqui neste colégio... Só quero abraçar minha mãe outra vez. Só quero esquecer o rosto horrível e sem vida daquela estátua. Meu arquivo antigo do jogo estava de volta - do jeito que eu havia deixado-o antes dele ter sido deletado. Eu não quero mais jogar. Sinto que algo ruim vai acontecer se eu parar, mas isso é impossível! É apenas um jogo - assombrado ou não, não pode me machucar, não é? Sério mesmo, ele NÃO pode, não é? Isso é o que eu continuo dizendo a mim mesmo, mas cada vez que eu penso sobre isso, eu não tenho tanta certeza assim.

( http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=K48QdVhCBfQ#t=0 )

Primeiramente, deixe-me apenas esclarecer as coisas - eu sei que vocês estão preocupados, mas "Jadusable" está bem. Ele acabou de se mudar hoje e disse que vai voltar para casa, e que ia dar um tempo durante este semestre. Eu não sei realmente o que aconteceu, tenho apenas uma vaga ideia, mas vocês provavelmente sabem mais do que eu. Sou o colega de quarto do "Jadusable" e, obviamente, eu sabia que havia algo errado com ele nesses últimos dias. Ele ficava trancado em seu quarto o tempo todo, literalmente perdeu o contato com todos os seus amigos, e eu tenho certeza que ele não havia comido quase nada. Após o segundo dia eu não conseguia ficar mais lá, então fiquei morando na casa de um amigo durante um tempo, vindo ao meu quarto somente para pegar as coisas que eu realmente precisava. Eu tentei falar com ele várias vezes, mas ou ele cortava minhas perguntas, ou mantinha a conversa breve quando perguntava a ele sobre seu comportamento estranho, como se estivesse convencido de que algo estivesse perseguindo-o. Ontem, quando fui até lá para pegar o meu livro de filosofia, ele se aproximou de mim, com uma aparência realmente horrível e cansada, e me entregou um Pen Drive e me deu instruções específicas. Ele disse que precisava de mim para fazer um último favor para ele – e então finalmente me explicou o que vinha acontecendo, me deu sua senha e suas informações de sua conta do Youtube, e então me deu instruções sobre como enviar os vídeos, especificamente para que vocês todos possam vê-los. Aparentemente, ele disse que vocês estiveram ajudando-o durante todo o tempo e que mereciam ver o final de tudo.

Ele me disse que estava indo embora daqui, que eles o atraíram para jogá-lo novamente ao invés de tentar mudar as coisas, e que ele não deveria ter feito aquilo, e pediu que eu colocasse seus vídeos no Youtube e informasse para as pessoas o que havia acontecido o mais rápido possível. Eu disse que ele poderia fazer isso sozinho, e então ele me olhou um olhar muito selvagem e macabro, e me disse que NUNCA MAIS iria olhar para aquele jogo novamente, e essa foi a última coisa que me disse... Ele nem ao menos disse adeus quando seus pais vieram buscá-lo. Eu estava esperando que pelo menos tivesse a chance de conhecer seus pais quando eles o vieram buscá-lo, mas eles entraram e saíram tão rápido que eu nem tive a chance de vê-los.

Eu honestamente não posso dizer o que aconteceu, porque quando ele me falou, estava meio difícil de entendê-lo, sem contar que a sua aparência completamente fudida me distraiu. No seu Pen Drive, havia a filmagem do jogo na noite passada, um documento de texto com seu nome e senha para sua conta do Youtube, e um terceiro documento chamado TheTruth.txt, contendo o que ele me disse que eram "suas notas", que ele tinha feito durante todos esses dias. Ele também me disse que se eu seguisse exatamente suas instruções, isso significaria tudo para ele. Normalmente, eu não seria tão “especifico” assim para algum pedido envolvendo a porra de um simples jogo de vídeo game, mas a maneira como ele disse aquilo e o jeito como ele olhou, me fizeram sentir que aquilo era realmente muito sério.

Eu estava com este vídeo desde ontem, mas tive que pedir ajuda à alguém para usar o Pinnacle, pois isso não é realmente o meu forte. Depois de assisti-lo, eu olhei todos os outros vídeos anteriores na sua conta Youtube para descobrir o que diabos estava acontecendo, e mesmo assim, eu realmente ainda estou muito confuso. O vídeo que eu estou postando hoje à noite, TheTruth.txt, será lançado em 15 de setembro, assim como ele havia me pedido. Realmente não sei por que ele quer esperar que suas notas sejam publicadas, mas depois do que ele passou, vou honrar esse pedido. Eu nem ao menos ousei dar uma olhada no vídeo ainda, então a primeira vez que eu o verei, será a primeira vez que vocês vão vê-lo também, em respeito ao meu amigo. Para responder às suas perguntas, não, eu ainda não tentei ligar para ele. Acho que vou dar-lhe uma ligada amanhã para ver se ele está bem. Ele já deve estar em casa, nessa hora.

Sobre o vídeo: Neste vídeo eu cortei direto para a parte em que ele carrega o arquivo "BEN" no jogo. Dando mais uma olhada, percebi que Jadusable havia deixado a tela de seleção de arquivos salvos, porque às vezes apareciam nomes diferentes, então me desculpem por isso, mas tudo o que tinha lá anteriormente era a mesma coisa do final do seu último vídeo (Link e BEN), nada de diferente. Eu não estava lá quando ele jogou-o, mas me parecia que no início ele estava simplesmente testando seus equipamentos e vendo os itens que tinha, ou algo assim, porque aparentemente eles mudaram aleatoriamente antes. Ele realmente queria que vocês vissem isso. Depois disso tudo, porem, acho que o jogo ficara muito pessoal para ele.

( http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QE7YUEtpHoY#t=0 )

Ei, pessoal! "Jadusable" aqui. Esta será a última vez que vocês saberão de mim, e este é meu último presente para você - estas são as notas que tomei e as realizações que eu fiz. Antes de me aprofundar a isso, quero te agradecer principalmente por ter me seguido e me ouvido durante tudo que tem acontecido; parece que o peso de uma carga poderosa está prestes a ser levantada. Pelo tempo que você ler isso, eu não estarei mais por perto, mas depois de passar quatro dias com este jogo totalmente enlouquecedor, comecei a entender o que está realmente em jogo aqui, e espero que depois de ler isto, possamos assegurar que isso nunca aconteça novamente.

Teve coisas que eu não pude compartilhar com vocês enquanto tudo isso acontecia, devido às circunstâncias em que irei explicar a seguir. Com o Ben bloqueando qualquer tentativa que fiz para tentar transmitir a verdade para vocês, eu tentei, de verdade, avisá-los de várias maneiras. Em meio ao caos e ao meu delírio, criei um padrão quase não perceptível em meus vídeos. Em todos os cinco vídeos que gravei durante os quatro dias, eu tenho ou a “Mask of Truth”, interagida com uma Gossip Stone, ou a “Lens of Truth” equipada em algum ponto. Para os fãs mais hardcores de Zelda, estes são todos os símbolos de honestidade e confiança, e eu espero que algum de vocês possa ter entendido a mensagem. Enquanto jogava o arquivo que eu nomeara de "BEN", lembrando de como Ben estava observando a cada movimento meu naquele jogo, fiz o possível para evitar fazer qualquer coisa demasiado óbvia, mas ainda assim, consegui mandei uma mensagem escondida para vocês - eu nunca equipei o Lens, nem a máscara. Isso funcionou, e finalmente consegui carregar os vídeos com sucesso. Rezei para que alguém notasse o padrão não se aplicava ao BEN.

As tags também seguiram o mesmo exemplo, e eu espero que vocês tenham prestado atenção a esses também. Eles eram minhas pequenas mensagens para vocês – pequenas o suficiente para que nada chamasse a atenção de Ben ou que o fizesse suspeitar de qualquer coisa – e com Ben manipulando e alterando todos os meus arquivos, eu sinceramente espero que o que vocês viram ao menos chegue perto do que realmente aconteceu. Infelizmente, não há nenhuma maneira para que eu saiba isso.

Esta pode ser uma grande leitura, e eu também não tenho tempo para corrigir meus textos ou de deixar toda a minha pesquisa perfeitinha. Mas aqui estão:



06 de Setembro de 2010

23:00 – Eu não posso acreditar no que aconteceu aqui. Não tenho certeza se isso é algum tipo de fraude ou truque, apesar do medo que estou sentindo, o que só me deixa cada vez mais excepcionalmente curioso sobre isso. QUEM ou O QUE é a estátua? Um monte de perguntas aqui. Estou fazendo este documento como um "diário", para que eu possa me manter atualizado de tudo. Estou digitando um resumo do que aconteceu para que eu possa voltar a ele mais tarde.

07 de Setembro de 2010

02:10 - (Sumario sobre o vídeo fourday.wmv foi postado aqui. Você pode revê-lo ali em cima).

04:23 - Não consigo dormir. Tenho tentado tanto, mas quanto mais eu tento, mais fico agitado e assustado. Eu sinto que a estátua está aparecendo para me observar sempre que eu fecho meus olhos.

08:20 - Não dormi nada, e meu dia só está começando. Eu não acho que tenho energia para ir pra aula hoje. Vou dirigir de volta para falar com aquele velho, junto com meu amigo Tyler, caso algo aconteça.

13:18 – Acabei de voltar para o meu quarto. Nenhum sinal do velho. O mais estranho é que ele parece que está de mudança para dia seguinte, mas talvez a placa de “À venda” já estivesse lá ontem mesmo e eu só não havia percebido. Tyler quer saber o que me deixou tão desesperado para irmos lá, mas eu não lhe disse. Estou indo almoçar, me sentindo um merda total.

15:46 - Poderia jurar que enquanto dirigia de volta da Subway, eu vi a estátua de Elegy no meio de alguns arbustos, simplesmente me olhando passar. Agora eu realmente, definitivamente preciso descansar.

17:00 - Não acho que muitas pessoas iriam acreditar em mim se eu lhes dissesse o que está acontecendo, então vou tentar postar isso na internet. Acho que vou usar apenas o sumario, estas notas estão muito esporádicas.

18:00 - Conectei minha placa de captura em meu computador para carregar os vídeos. Pensei que o meu computador havia congelado por um segundo, fez um som muito estranho quando o liguei, mas agora parece estar funcionando normalmente. Meu computador não pode me desapontar, principalmente agora.

19:00 – Os vídeos acabaram de carregar. A qualidade está muito melhor do que eu achava que estaria. Caramba, eu acho que esse realmente é um cartucho muito especial, nunca parei para pensar nisso antes.

20:45 – Pensei ter visto um ícone que parecia ser o rosto da estátua aparecer no meu desktop por uma fração de segundo. Me deu um puta de um susto. Estou ficando realmente nervoso e delirante sobre isso, e acho que vou capotar depois disso.

21:00 – Acabei de iniciar o envio do meu vídeo na minha outra conta do Youtube.

21:03 - Eu realmente não me lembro de ter enviado um vídeo do jogo Vampire: The Masquerade: Bloodlines no ano passado. Esta é provavelmente a conta que eu compartilhei com um amigo meu no verão passado. Espero que ele não se importe que eu use esta conta para enviar meus videos.

21:55 – Postando meu sumario do Day Four, junto com um link para o vídeo do Youtube. Vou tentar ficar acordado, mas estou tããããão cansado agora.

08 de Setembro de 2010

10:48 - Eu tive um sonho sobre a estátua. Sonhei que ela estava me seguindo em meu sonho, que eu estava cuidando da minha vida, quando senti os pelos de meu pescoço se arrepiarem. Então eu me virava, e aquela coisa... aquela estátua horrível e sem vida, estava olhando diretamente para mim com aqueles olhos vazios, apenas centímetros de distância. No sonho, me lembro de chamá-lo de Ben, e eu nunca havia tido um sonho que eu podia me lembrar tão vividamente assim.

11:21 - Eu realmente não quero jogar aquele jogo novamente. Acho que vou voltar para ver se aquele velho está em casa, ao invés disso.

13:35 – Nem sinal do velho, mas eu tive uma conversa interessante com o seu vizinho. Vou postar a coisa toda em meu resumo de meu vídeo de hoje à noite. Ainda vou esperar um pouco para ver se consigo descobrir mais alguma informação sobre esse tal de Ben.

14:45 – Eu tenho tido muitas dores de cabeça aleatórias, devido à falta de sono e ainda por cima continuo a ouvir essa porra de música na minha cabeça. Aqui também está em temporada de gripe, então preciso ter muito cuidado para não ficar doente. Meu sistema imunológico vai ficar uma merda agora por causa dessas viradas de noite.

15:02 - Meu computador simplesmente... por conta própria... abriu um documento de texto e escreveu as palavras "Olá" e "www.cleverbot.com" por si só. Que... porra... é essa... ??

15:46 – Entrei naquele site, e é um daqueles sites de “bate papos automáticos". Eu acho melhor deixar a conversa falar por si só:

8/9/10 - Conversa

Usuário: Olá?

Cleverbot: Olá.

Usuário: Quem é você e como consegue controlar o meu computador?

Cleverbot: Quem sou eu?

Usuário: É claro, esqueci. Você é só um robô.

Cleverbot: Você realmente acha isso?

Usuário: Escute, eu sei que quem está fudendo com meu computador pode ver a minha tela agora.

Cleverbot: Sim.

Usuário: Claro, e eu aposto que você é uma daquelas crianças idiotas que pensam que são os fodões. Você sabe que o que está fazendo agora é ilegal, certo?

Cleverbot: Verdade?

Usuário: Não, imagina... Você está familiarizado com os termos "Invasão de privacidade?" Dê o fora de meu computador, garoto.

Cleverbot: Eu sou o seu computador.

Usuário: História legal. Enfim, eu estou chamando o DPS agora. Você escolheu uma péssima hora pra mexer comigo, criança.

Cleverbot: Então eu devo esperar até que você jogar o jogo?

Usuário: ... O quê?

Cleverbot: O jogo.

Usuário: Majora’s Mask?

Cleverbot: Sim.

Usuário: Como é que você sabe sobre isso?

Cleverbot: Porque...

Usuário: Porque o que?!

Cleverbot: Eu fiz isso.

Usuário: Fez o quê?

Cleverbot: Eu joguei com você.

Usuário: Mas que porra é essa?!

Cleverbot: Você ficou com medo?

Usuário: Quem diabos é você?

Cleverbot: Ben.

Usuário: A estátua? Você está dentro do meu computador agora?!

Cleverbot: Sim.

Usuário: Como?

Cleverbot: Você me conectou.

Usuário: Como diabos eu te conectei?

Cleverbot: Cabos e cordões.

Usuário: Como?

Cleverbot: Conte-me sobre você.

Usuário: O quê?

Cleverbot: Conte-me sobre você.

Usuário: O que você quer dizer?

Cleverbot: O que realmente assusta você?

Usuário: Que porra é essa?

Cleverbot: Responda.

Usuário: Não.

Cleverbot: Responda.

Usuário: Que porra é essa, caralho!? Como diabos você abriu isso sozinho?

Cleverbot: Eu sou o seu computador agora.

Usuário: Quanto você pode controlar?

Cleverbot: Tudo.

Usuário: O que você quer de mim?

Cleverbot: Me divirta.

Usuário: Você está preso ai dentro. Não pode me machucar.

Cleverbot: Ha.

Usuário: ?

Cleverbot: Vá jogar.

Usuário: Não, você não pode me machucar.

Cleverbot: Você demorou mais tempo para escrever isso.

Usuário: E daí?

Cleverbot: Você não tem certeza.

Usuário: Se é tão poderoso, por que usar um site ridículo como este para se “comunicar” comigo.

Cleverbot: Menos confuso. Mais estruturado. Divertido.

Usuário: Divertido?

Cleverbot: Sim. Tradição. Eu gosto disso.

Usuário: Você acha isso engraçado?

Cleverbot: Divertido.

Usuário: E as minhas notas?

Cleverbot: Você pode escrevê-las.

Usuário: Por que você está me deixando?

Cleverbot: É divertido ver o que você pensa de mim.

(Janela fecha)

15:50 - O que foi que eu fiz? Convidei-o para o meu computador. Eu continuo a escrever estas notas e sumários, e eu sinto que sou um prisioneiro em meu único lugar de segurança. Eu não sei, não sei se estou alucinando ou não. Sinto que estou ficando louco pra caralho agora. Posso senti-lo, olhando por mim, até mesmo enquanto escrevo isso. Ben está controlando tudo no jogo - brincando comigo, me guiando como uma ovelha, mas por quê? Qual o propósito? Eu sei que Ben se afogou, mas pra que essas assombrações? Que diabos estou fazendo, ele provavelmente deve estar lendo isso agora mesmo.

16:35 - (Sumario do meu vídeo BEN.wmv)

19:18 - BEN me chamou para conversar pelo Cleverbot novamente. Ele me disse que está arrependido, e que quer ficar livre. E que eu posso libertá-lo, que assim como ele entrou em meu computador a partir da placa de captura, ele pode se espalhar, mas precisa da minha ajuda. Ele disse que eu sou especial porque posso ajudá-lo. Essa é a primeira coisa boa que me disse. Ele prometeu me deixar em paz se eu fizer isso. Ele jura que vai. Eu não sei o que pensar agora, como eu posso mesmo confiar nesta coisa?

19:20 – Estou aterrorizado com isso, mas agora ele está dizendo que estava apenas se divertindo. Sua versão retorcida e fudida de diversão. Ele está dizendo que o jogo acabou. Eu realmente quero que acabe. Ele disse que só quer ser livre, que está preso no cartucho e em meu computador, e que quer ser liberado. Eu não quero mais mexer com esta merda, não sei quanto tempo mais eu posso lidar com toda essa observação. Isto está observando cada movimento meu, cada letra que eu digito aqui, não tenho mais nada que seja privado. Ele sabe tudo que está em meu computador. Ele diz que se quisesse, poderia fazer coisas horríveis para mim, e eu sinto que devo acreditar nele.

20:01 - Algo me diz que eu estou sendo jogado novamente, assim como no jogo.

21:29 - BEN me chamou para conversar naquele Cleverbot novamente. Eu ignorei e fui tomar um banho. Quando voltei para o meu laptop, fui recebido com uma imagem horrível da estátua de Elegy me olhando com aqueles olhos mortos. Eu não quero falar com ele.

21:44 - Vai se fuder, Ben. Não vou falar com você.

21:56 - Vai se fuder, Ben. Não vou falar com você.

22:06 - VAI SE FUDER, BEN! Não vou falar com você.

22:12 – VAI SE FUDER, BEN! Não vou falar com você.

22:45 – Já faz mais de meia hora até que as mensagens pararam. Ben parou. Estou começando a pensar que Ben não se limita apenas ao meu computador /cartucho. Estou sentindo alguma coisa estranha. É difícil explicar isso, nunca fui espiritual, mas definitivamente há algo muito diferente no meu quarto agora.

23:42 - Estou começando a ver a estátua de Elegy aleatoriamente, enquanto pesquisava na internet em lugares que eu não deveria. Lugares onde ele não deveria estar - eu começo a rolar a barra de rolagem para baixo, e de repente estou olhando para uma foto da estátua de Elegy. SEMPRE a porra da estátua de Elegy. Realmente não sei quanto mais eu consigo aguentar.

09 de setembro de 2010

00:35 – Meu maiores medos se confirmaram - Ben andou mexendo e apagando partes do meu sumario do vídeo BEN.wmv. Olhei para o resumo que eu postei em vários fóruns, e notei que varias partes foram apagadas. Não há menção de o Ben existir fora do jogo. Não há menção sobre as Crianças de Lua. Como ele poderia ter sido tão rápido em apagar minhas postagens sem eu ao menos notar? Estou pensando na possibilidade de que, enquanto eu estava postando tudo, na realidade, Ben estava postando a sua própria versão modificada. Vou perguntar a ele por que fez isso.

00:50 - Ele não está me respondendo no Cleverbot... Está apenas dando as respostas genéricas que o site normalmente faz. Só estou conversando com o programa neste momento.

01:24 - Acho que Ben está bravo comigo.

10:43 – As Crianças da Lua apareceram em meus sonhos na noite passada... Levantaram suas máscaras para revelar seus rostos horrivelmente desfigurados - vermes rastejando para fora de seus orifícios, buracos negros onde seus olhos deveriam ser, e um sorriso amarelo horrível que crescia lentamente à medida que chegavam mais perto de mim. Diziam-me que queriam brincar. Tentei correr deles -, mas as quatro crianças me prenderam no chão com uma força surpreendentemente grande. Acima deles, estava o Vendedor de Máscara Feliz, dizendo que tinha uma nova máscara que ele queria que eu experimentasse. Então de repente, fazendo movimentos bruscos igual ao que fazia normalmente no jogo, ele tirou uma máscara bem modelada do rosto de alguém que eu não pude reconhecer - um rosto muito mais jovem - e entregou-a as Crianças da Lua. Rindo, elas colocaram-na em meu rosto, seus horríveis corpos quebrados saltando esparsamente pra cima e pra baixo. Dois deles me seguraram enquanto os outros dois começaram a colar a máscara no meu rosto.

Meus gritos fizeram com que o rosto do Vendedor de Mascaras Feliz se transformasse no sorriso mais horrível que já vi. Ele esporadicamente andava pela sala, examinando meu corpo como um médico curioso. Eu agitava o máximo possível para tentar escapar, mas não adiantava. Meus olhos chegavam a rolar na parte de trás de minha cabeça por causa da dor. Era tudo tão real, mas eu não conseguia acordar. Eu não conseguia acordar, não importa o quanto eu tentasse, eu não conseguia acordar. Após a máscara ser moldada na carne de meu rosto, eles começaram a grudar minhas pernas juntos, depois os meus braços, a sensação horrível de uma agulha perfurando minhas pernas e rompendo meus tendões se ressoava pelo meu corpo inteiro. Tentei gritar, mas a máscara foi pressionada com tanta força contra o meu rosto que ela já VIRARA meu novo rosto... e meu novo rosto não tinha boca. Tentei gritar, mais não saiu som. Tentei dizer a mim mesmo em minha cabeça que estava apenas sonhando, tentei dizer isso varias vezes, de verdade... Mas de repente, as Crianças da Lua pararam e olharam diretamente para mim. Eles só olhavam. E o Vendedor de Máscaras Feliz curvou-se lentamente e olhou para mim, a centímetros do meu rosto, e sorriu. Então, ele simplesmente disse: "Você se encontrou com um destino terrível, não é?" diante das Crianças Lua. Eu não conseguia acordar... Não conseguia acordar. Ele não iria me deixar acordar até que eles tivessem me transformado em outra estátua de Elegy.

Até que, finalmente, acordei suando, chorando e tremendo incontrolavelmente. Eu imediatamente corri para o meu computador e fui falar direto com Ben.

9/9/10 - Conversa 1

Usuário: Me responda, Ben!

Cleverbot: Bem-vindo de volta.

Usuário: Qual é o motivo de fazer isso? POR QUÊ?

Cleverbot: Divertido de assistir.

Usuário: Como?

Cleverbot: É Divertido jogar, divertido brincar com você, fazer você se sentir seguro.

Usuário: ...

Cleverbot: Gostaria de saber como você teria reagido.

Usuário: Reagido ao que?

Cleverbot: Se eu não tivesse me revelado a você e ficado escondido, apenas fazendo pequenas coisas para mexer com você. Fechar as janelas, desligar o computador, mover o mouse sozinho... Pequenas coisas. Fazer você pensar se eu estou lá, mas nunca com certeza. Dar-lhe pequenas dicas que estou.

Cleverbot: Eu quero fazer algo diferente com você.

Usuário: Você já fez isso antes?

Cleverbot: Sim. E eu vou fazer isso novamente.

Usuário: Com QUEM, Ben?

Cleverbot: Hmm.

Usuário: Você conhecia Ben?

Cleverbot: Não direi esta informação a você.

Usuário: Como foi que Ben morreu?

Cleverbot: Você sabe.

Usuário: Sim, mas como ele se afogou?

Cleverbot: Não direi isso para você.

Usuário: Por que não?

Cleverbot: Isso está reservado para outra pessoa.

Usuário: Quem?

Cleverbot: Outra pessoa que perguntar.

Usuário: Quando?

Cleverbot: Breve.

(Janela fecha)

Estou começando a pensar que esta "coisa" talvez não seja o Ben. Em sua natureza sádica, eu não ficaria surpreso se ele usasse o nome do garoto, depois que o matou.

12:04 – Estou sentindo algo diferente no meu quarto novamente. Há algo... lá fora... Eu me sinto realmente ameaçado, como se aquilo fosse algo que estivesse tentando me pegar e me estrangular, mas que não consegue chegar a mim.

12:46 - Eu acho que Ben não quer mais “brincar” comigo. Vou jogar de novo, eu vou jogar o jogo novamente, Ben, está vendo isso? Eu vou jogar o jogo novamente. Por favor, pare com isso, por favor, por favor!

13:41 - Eu estou ficando louco tentando decidir o que é real e o que não é... Será que Ben está apenas aprontando um truque em mim, ou isso tudo é real? Ben está gerando estas respostas ou são pessoas que estão realmente postando-as? Eu acabei de ver esta tela piscar ou foi minha imaginação? Imagine que você dependa da internet e confie seus próprios olhos nela por toda a sua vida, e depois é simplesmente cegado - você não pode confiar mais nela, você apenas fica se perguntando sobre tudo. Nesses breves momentos que eu olho para as respostas dos meus vídeos, a maioria das pessoas fala que é tudo falso ou photoshop - e não há literalmente nenhuma maneira de saber se Ben mudou algo de propósito para tentar me calar. Ou se talvez essas respostas foram apenas construídas pelo próprio Bem, para tentar desencorajar-me de tudo que está acontecendo – Viu só? Estou presa nessa porra de Mindfuck infinito como este, e é isso que está esgotando minha sanidade e me empurrando cada vez mais para o poço. Enquanto eu escrevo isso, não há nenhuma maneira de dizer se alguém ainda se importa tanto quanto eu acho que se importam - apenas outro truque do caralho. Todo este documento ainda existe? Ou estou apenas escrevendo nada?

9/9/10 - Conversa 2

Usuário: O que diabos é isso? Qual é o ponto de jogar? Eu morro sempre que faço qualquer coisa!

Cleverbot: Você morre porque não consegue descobrir o segredo.

Usuário: O quê?

Cleverbot: Temática.

Usuário: MAIS QUE PORRA QUE VOCÊ TÁ FALANDO?

Cleverbot: Há beleza em seu sofrimento.

(Janela fecha)

16:09 - Ben está me obrigando a jogar o jogo novamente. Ele me diz que tem algo muito importante para me mostrar.

18:23 - (Sumario do vídeo DROWNED.wmv)

21:09 - (Sumario do vídeo CHILDREN.wmv)

10 de setembro de 2010

11:52 – O sumario do DROWNED.wmv já estava postado quando acordei hoje. Eu me lembro de ter escrito o mesmo, mas sinceramente não me lembro de enviá-lo. O “Ben” modificou-o novamente: não há nenhuma menção do velho. Eu não tenho mais opinião aqui. Só estou postando o que ele quer que eu poste; eu sou a máscara que ele usa para se esconder enquanto mente.

11:55 - Há um resumo INTEIRO de um vídeo que eu não me lembro de ter feito. Lendo através do resumo, isso soa mórbido – lembrando meu sonho de duas noites atrás, exceto em uma escala muito mais sádica - essas Crianças da Lua... há algo a mais nelas, quase como se elas fossem uma outra entidade de Ben. Algo aconteceu ontem à noite, algo que eu não me lembro. Estou postando o meu quarto resumo nos fóruns agora. A sombra da minha cadeira acabou de se mexer.

12:00 - Ben não me deixa entrar no Youtube. Posso navegar em qualquer outro site, mas sempre que entro no Youtube, ele fecha a minha janela. Por quê?

14:02 – Estou sentindo o ar se contrair... Eu não acho que estou sozinho aqui. Seja qual for esta "aura" em meu quarto, ela está ficando cada vez mais violenta.

14:44 - Estou tentando entrar em contato com Ben pelo Cleverbot, mas ele não me responde. Só recebo aquelas respostas genéricas.

15:51 - Meus ouvidos não estão me enganando, eu estou ouvindo a Song of Healing invertida. Eu continuo ouvindo isso.

16:23 - Agora eu tenho CERTEZA disso... No começo, pensei que era só uma coincidência estranha, mas agora, fui abrir minha janela, e três andares abaixo do meu e no nível do solo... eu vi o homem velho. Eu tenho CERTEZA de que o vi. O mesmo cara. Ele estava olhando para a minha janela, de pé no meio do campo. Se alguns alunos notaram-no ali, com certeza eles não o reconheceram.


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É aí que as minhas notas terminam. Depois disso, eu fugi de meu quarto, levando o cartucho comigo. Não quero entrar em detalhes do que aconteceu, ou irei perder minha linha de pensamentos completamente. Já se passaram quase dois dias desde então. Este é o meu último sumário e serviço para vocês, do ultimo vídeo que vocês viram - Matt.wmv.

O ultimo vídeo que eu fiz, Matt.wmv, começou normalmente. Eu apareci na Clock Town, como de costume, e nada parecia estar fora de lugar Determinado a acertar as coisas e tocar a musica Oath of Order no topo da Clock Tower, no 4º Dia, eu me preparei. Acelerei o tempo e cheguei ao último dia, indo até o observatório. Quando cheguei na sala do telescópio e me aproximei do astrônomo, ele não me deixava olhar em seu telescópio. Ele me dizia que aquilo seria trapaça, e que eu deveria seguir as regras. Apesar de meus esforços, o jogo não me deixava fazer o truque do 4º Dia, não importa o quanto eu tentava. Independentemente de que eu simplesmente tivesse a ilusão de livre-arbítrio nos jogos anteriores, desta vez o jogo se tornara mais agressivo do que qualquer coisa que eu já havia visto. Ele finalmente me mandou ir para Ikana Canyon, onde o jogo iria terminar e que finalmente iria parar de me assombrar. Ansioso e desesperado para acabar com este pesadelo de uma vez por todas, toquei a Song of Soaring e fui direto para lá. Disseram-me para ver o meu estoque, que lá eu iria encontrar as respostas para terminar o jogo. Cheguei em Ikana Canyon e salvei meu progresso na estátua da coruja. Enquanto dava uma olhada em meu estoque, eu finalmente percebi que estava faltando uma música - a Elegy of Emptiness. Obviamente, uma vez que viajasse para lá e aprendesse essa música, eu suponho que era a última coisa que precisava fazer para que BEN decidisse que já tinha tido bastante diversão, fudendo com a minha cabeça. Ben é um manipulador; ele tenta enganar suas vítimas e fazê-las pensar que estão em segurança, e com isso, faz com que elas baixem a guarda, e como uma armadilha de animais selvagens, ele as “devora”. Eu não sou nada alem de um brinquedo para ele. Ele gosta de ver que tipo de emoções humanas pode atingir, fazendo coisas diferentes.

Há ainda algumas coisas sobre toda esta experiência que não fazem sentido, mas de qualquer jeito, nunca fui bom em descobrir essas coisas e eu não estou exatamente com a mente boa para isto. Estou apenas te dando todas as peças do quebra-cabeça, para que você possa analisar e juntar todas as partes perdidas.

Estou escrevendo estas "considerações finais" no computador da biblioteca do campus, e eu mandei um email para mim mesmo com todas as notas que eu tenho guardado no meu computador "infectado" nos últimos quatro dias. Então eu irei juntar e guardar tudo que eu digitei aqui em um documento de texto, dentro de um computador que esteja a salvo de outras pessoas - não quero me arriscar e acabar espalhando Ben novamente. Não desejo que este horrível tormento aconteça com ninguém. Eu não tive problemas com Ben quando estava de volta em meu computador e mandando as notas para mim mesmo – foi tudo bem debaixo da porra de seu nariz. Ele não faz ideia do que me deixou fazer. Não tive problemas para abrir o documento de texto do meu computador "infectado" em meu e-mail, também. Eu nem consigo descrever pra vocês o quão bom é poder finalmente passar a minha palavra nesta postagem. O pesadelo termina aqui.


Dito isso,

Não baixe NENHUM dos meus vídeos ou qualquer coisa que seja SOBRE meus vídeos - por meio de um programa que baixa vídeos do Youtube, seja qual for. Eu não sei como ele pode se espalhar, mas sei que apenas assistindo os vídeos no Youtube / lendo meus textos não será capaz de permitir que ele se espalhe. Caso contrário, ele nem precisaria de minha ajuda, em primeiro lugar, mas eu recomendo FORTEMENTE que você não salve nada sobre isso em seu computador.

Esta será minha última postagem. Se você ver qualquer outra postagem vinda de mim, após a data atual de hoje - 12 de Setembro de 2010 - e após o tempo atual - 00:08 -, NÃO ACREDITA neles. Ele já provou para mim que Ben pode acessar minha conta/senha e manipular meu computador, e como eu já disse, não tenho ideia até que ponto ele pode fazer isso, mas sei que ele vai fazer de tudo para se libertar. Ele está desesperado. Para garantir sua segurança, simplesmente se esqueça de mim. Por favor.

E obviamente, não baixe NENHUMA imagem que eu possa ter postado aqui, NENHUM arquivo, NENHUM vídeo... Enfim, não baixe NADA.

Este quinto dia será o meu último dia aqui; vou queimar o cartucho e depois voltar para destruir meu laptop.

Mais uma vez, apesar de eu nem sequer sei que você esta é uma espécie de agridoce para mim. Neste semestre, eu realmente não tive nenhum amigo, ou melhor, parei de dar atenção a eles.

Mas eu suponho que é parcialmente minha culpa, porque eu sou o gênio que escolheu viver sozinho; acho que se alguém tivesse me segurado e me salvado antes de eu ter ficado tão imerso assim nesse jogo, isso teria literalmente salvado a minha vida. No entanto, isso se revelou ser demais para mim, e estou feliz que tenha acontecido comigo, para que eu pudesse dar o aviso para todos, e garantir que Ben morre aqui.

Por fim, muito obrigado por terem tomado seu tempo para se abrirem para mim e ouvirem a minha história, apesar de talvez não acreditarem em mim. Vocês não precisavam ter feito isso, de verdade. Seu apoio durante todo esse tempo fez com que eu continuasse tentando, e agora, finalmente estou livre disto.



Obrigado mais uma vez.


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=D4VH6Sr-Xxw#t=0